Projeto em parceria com a UFT leva aos alunos dos Cmeis o universo das abelhas sem ferrão

Secretaria Municipal da Educação

Autor: Redação Semed | Publicado em 04 de novembro de 2019 às 16:56

Atividades do segundo semestre de 2019 continuam até dezembro


O projeto Polinizando o Saber, desenvolvido pelo grupo de pesquisas Biologia, Conservação e Manejo de Abelhas sem Ferrão da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, tem levado aos alunos dos centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) um tema que, além de despertar o interesse dos pequenos, ainda pode ter um grande impacto positivo em sua vida futura: o conhecimento acerca das abelhas nativas sem ferrão.

 

Nesta segunda-feira, 04, foi a vez dos alunos do Cmei Pequeninos do Cerrado receberem a equipe dos alunos de engenharia ambiental coordenados pelo professor Waldesse Piragé. Neste momento são passadas as primeiras informações, que visam desmitificar o risco de ferroadas que sempre vem associado à ideia de contato com abelhas. Por meio de ferramentas lúdicas como cartazes e bonecos de abelhas, busca-se despertar na criança a importância destes insetos para a natureza e o ciclo da vida. Os alunos aprendem, por exemplo, que as abelhas sem ferrão são nativas do Brasil, enquanto as temidas abelhas que ferroam foram trazidas há muito tempo.

 

Depois vem o momento mais esperado, que é a visita ao local onde são criadas e estudadas as abelhas, chamado de meliponário, na UFT. Neste momento, é perceptível a surpresa e o encanto que as abelhas despertam. Inseridas em um ambiente natural, fora de sala, em contato direto com o objeto antes estudado, os pequenos não economizam perguntas acerca da vida e organização dos insetos. “A abertura do meliponário aos alunos é recente, este é o terceiro Cmei a vir aqui, os outros foram o Sementes do Amanhã e João e Maria. Com os anteriores, o trabalho era feito somente em sala de aula. Mas o contato com as abelhas é fundamental, por isso nosso empenho em trazê-los para ver de perto como elas vivem”, considera o professor.

 

Waldesse explica que trabalhar alunos da faixa etária da educação infantil apresenta vantagens como a possibilidade de os pais das crianças também manterem contato com a temática das abelhas, pois nesta fase é maior o envolvimento com a vida escolar dos filhos. “Há também o fato de que neste momento, ainda na infância, estas experiências ficam marcadas para a vida futura. É um momento propício para a educação ambiental”, considera.

 

As atividades do segundo semestre de 2019 continuam até dezembro. Ainda receberão a visita dos pesquisadores e irão visitar o meliponário na UFT, os alunos dos Cmeis Chapeuzinho Vermelho, Cantiga de Ninar, Amâncio José de Morais e Cantinho do Saber.