Fundação Cultural de Palmas
Fotógrafo: Júnior Suzuki
Fotógrafo: Júnior Suzuki
Autor: Samara Martins | Publicado em 01 de março de 2019 às 17:53
Mostra fotográfica da piloto de parapente foi aberta nesta quinta-feira, 29, no Salão de Exposição do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho
A piloto de parapente, Márcia Finelli,
é apaixonada por sentir o mundo lá de cima, por voar. E, se nascemos sem asas,
ela resolveu a questão com o tecido e linhas do parapente, e assim se aventura
em voos livres pelos céus do Tocantins e do mundo. Foi dessa paixão que nasceu
a vontade de mostrar aos demais, um pouco do que é se sentir pássaro, e o
resultado foram os registros fotográficos em exibição na exposição, Pelos Olhos
da Águia, aberta até 29 de março, no Salão de Exposição do Espaço Cultural José
Gomes Sobrinho.
Em, Pelos Olhos da Águia, o público
poderá observar imagens que registram, segundo Márcia, a visão de um piloto de
parapente, desde as belezas naturais a questões que envolvem a relação
homem-natureza, como aguardar e entender qual é o vento perfeito e a condição
ideal para desconectar os pés da terra. “O voo livre é minha paixão e a gente
precisa mostrar como é voar. Eu aprendi a voar no Tocantins e hoje eu quero
mostrar um pouquinho para vocês o que é voar. Conheçam o voo livre neste meu
olhar de piloto”, convida Márcia Finelli.
Na abertura da exposição, o
presidente da Fundação Cultural de Palmas, Giovanni Assis, falou da importância
da fotografia no registro do nosso temo. “A foto vai muito além do registro
instantâneo do presente, a arte da fotografia está no olhar, de uma maneira
diferente para algumas coisas, como a Márcia, que se fez Águia para nos mostrar
um pouco do que é voar. Sejamos mais Águia”, disse.
As fotos foram feitas entre os anos
de 2016 a 2018, todas no estado do Tocantins, sendo elas, na Praia Graciosa, na
rampa na Serra de Lajeado, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, no distrito
de Luzimangues em Porto Nacional, em voos e em Axixá, onde também existe outra
rampa no Estado. “Sempre representei o Estado por todo Brasil e a vontade é de
mostrar essa maravilha para o mundo”, finaliza.
“Observando essas fotos, o céu, as
árvores pequenas embaixo dos pilotos, as paisagens, a gente também sente
vontade de voar de parapente, de sentir essa experiência”, contou o
estudante, Artur Rezende, presente na abertura da exposição.
Márcia Finelli
Há 16 anos, Márcia Finelli se dedica
a prática do parapente, profissionalmente, com participação em competições
nacionais e internacionais. Em 2011, Finelli foi a primeira mulher brasileira a
fazer uma das mais temidas manobras do voo acrobático de Parapente, o Tumbling (um looping onde
o atleta passa por cima da vela).
Mineira de Belo Horizonte, conheceu o
esporte em Palmas e desde então dedicou-se totalmente em sua evolução e
realizações pessoais, viajando pelo Brasil, conhecendo novas rampas e
aperfeiçoando sua técnica, e também participou de treinos e vôos na Nova
Zelândia e Chile.
