Residentes da Fesp atuam na linha de frente em tempos de pandemia

Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas

Autor: Redação Fesp | Publicado em 10 de junho de 2020 às 10:21

Além de médicos, há também odontólogos, farmacêuticos, psicólogos, dentre outros, atuando na prevenção e combate ao coronavírus

Desde o início da pandemia da Covid-19, os médicos residentes do Programa de Saúde da Família e Comunidade oferecido pela Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp) se juntaram aos demais residentes e profissionais da saúde para compor as equipes que prestam atendimento à população neste período de incertezas e medos para muitos. Logo nos primeiros dias de isolamento social, os residentes passaram a enfrentar grandes desafios em suas carreiras com o surgimento do novo coronavírus.

 

De repente, eles se viram na linha de frente numa situação que nem mesmo os profissionais mais experientes de saúde se lembram de ter passado. O médico e residente R2, Diego Noleto, 30 anos, relata que durante a pandemia a atuação do médico residente em Medicina de Família e Comunidade tem sido fundamental não apenas nos cuidados integrais dos pacientes vítimas da Covid-19, mas também em todos os cuidados continuados que envolvem gestantes, idosos portadores de doenças crônicas, dentre outros, de modo que os mesmos não venham a sofrer sequelas ou até mesmo vir a óbito. “O período é muito desafiador, porém, muito mais gratificante é saber que nós, residentes de Medicina de Família e Comunidade da Fesp, podemos ser uma fortaleza para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) de Palmas”, conta.

 

A médica Tatiane Pires de Oliveira, 25 anos, natural de Uruana (GO), veio para Palmas cursar a tão esperada residência, mas não imaginava que logo nos primeiros meses de atuação ia enfrentar uma pandemia. A residente diz que a maioria dos profissionais ficam ansiosos com as incertezas da patologia, com as mudanças e novidades diárias, mas, segundo ela, é um momento único de aprendizado. “Estamos realizando os atendimentos de forma a não gerar tumulto na unidade de saúde. A cada dia, um residente fica responsável pelo atendimento das síndromes gripais. E assim vamos nos dividindo no acolhimento dos usuários do SUS. Inúmeros pacientes têm chegado sem sintomas e ansiosos pelas notícias, desejam de forma incisiva realizar o teste, o que tem tornado difícil o manejo, até desses casos. Acredito que nossa força de trabalho se mostrou válida nesse momento, temos nos permanecidos focados mesmo com a situação atípica. O apoio existente entre os residentes e a equipe da coordenação são essenciais para seguirmos firmes. Em minha unidade nossa preceptora é muito parceira e tem nos ajudado em vários aspectos” descreve.

 

A coordenadora da Comissão de Residência Médica da FESP e inspetora da especialização, a médica Andréia Zanon, destaca a atuação dos 34 residentes médicos que estão de fato na linha de frente dos atendimentos, pois de acordo com o fluxo do Ministério da Saúde, a porta de entrada dos pacientes sintomáticos é nas emergências e na atenção primária. “Vejo que os residentes de Medicina de Família e Comunidade tem tido um papel fundamental no atendimento dos pacientes de Covid-19 em Palmas, haja vista que temos oito Centros de Saúde da Comunidade (CSCs) que são unidades escola, com os nossos 34 residentes distribuídos neles, de Norte a Sul da nossa Capital, atendendo de forma integral, com a compreensão da importância do foco na pessoa e não na doença e capacitados para tal”, pontua.

 

Além de médicos, há profissionais residentes de outras áreas, como odontologia, farmácia, psicologia, enfermagem, serviço social, educação física e nutrição também atuando na prevenção e combate ao coronavírus na Capital.