Residentes em Saúde Coletiva visitam Aterro Sanitário de Palmas

Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas

Autor: Redação Fesp | Publicado em 23 de outubro de 2019 às 17:53

O Aterro foi mais um cenário de prática para o grupo de residentes da Fesp

Para conhecer de perto a logística e destino dos resíduos sólidos urbanos da Capital, os residentes da Saúde Coletiva da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp) visitaram nesta última terça-feira, 22, o Aterro Sanitário de Palmas. 



Durante a visita técnica, os residentes tiveram a oportunidade de conhecer as lagoas de tratamento do chorume, o ‘Museu do Lixo’ e a célula onde é realizada a compactação dos resíduos e extraído o gás produzido no processo de decomposição do lixo.

 

 

O Aterro Sanitário de Palmas foi o primeiro instalado no Tocantins e  acumula bons índices no tratamento correto aos resíduos sólidos, sendo modelo para diversos municípios do Brasil. Recentemente passou a captar biogás para futuro aproveitamento energético, além de garantir maior segurança no local, já que o gás resultante da decomposição desses resíduos é altamente inflamável.

 

 

O enfermeiro e residente de Saúde Coletiva, Jonata Bezerra Tavares, que compôs o grupo durante a visita ao Aterro, contou que a gestão de resíduos e os bioindicadores de qualidade presenciados no aterro de Palmas foram os pontos que mais lhe chamaram a atenção. “Na perspectiva do campo da Saúde Ambiental, presente no escopo de formação dos futuros sanitaristas em saúde, a visita técnica foi bastante proveitosa, tanto na parte teórica com na prática”, disse o residente.

 

 

Na visita, que foi supervisionada pelas preceptoras do Programa de Residência, Silvana Teixeira e Andreza Domingos, os residentes conheceram o Museu do Lixo que foi criado em 2009, com objetos e peças curiosas encontradas durante o processo de compactação do lixo, como máquina de escrever, celulares antigos, LPs, imagens de santos, além de fotografias da fauna e flora encontradas  durante o descarte do lixo na área do aterro. Percorrendo o local, eles também observaram a 5ª célula que tem capacidade de armazenar 400 mil toneladas de lixo até 2020.  

 

 

Aterro sanitário

 

Construído para atender a Lei 12.305/2010 que determina o fim dos lixões no País, o Aterro Sanitário da Capital está localizado em uma área de 92.14 hectares, na região do São João. Tem capacidade para 100 mil toneladas de resíduos sólidos por ano, e recebe em média 250 toneladas de lixo por dia.



O aterro conta ainda com uma barreira natural em todo seu perímetro, com 4.500 mudas de eucaliptos, o que evita a proliferação de odor.

 

 

 

Edição: Lorena Karlla