Reunião trata da produção, industrialização e comércio da mandioca no entorno de Palmas

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural

Autor: Cid Biavatti | Publicado em 10 de outubro de 2014 às 14:21

Com o tema “Mandioca, o trigo do cerrado”, foi realizada na manhã desta sexta-feira, 10, uma reunião na sede da Federação das Associações e Entidades Rurais do Tocantins (Faerto), na Feira da 304 Sul com produtores rurais de Palmas e região, além de empresários, técnicos e os secretários de Agricultura de Lajeado e Rio Sono, e de Desenvolvimento Rural de Palmas, Roberto Sahium.

 

 

Durante o encontro, foram abordados aspectos referentes à produção, industrialização e comercialização da mandioca. Na abertura, o secretário Roberto Sahium falou do potencial da mandioca. Para ele, apesar de sua importância “a mandioca ainda é muito pouco valorizada, mesmo sendo um produto autenticamente brasileiro”, disse. O secretário explicou também que o sucesso da cultura depende do preparo e correção do solo.  “O produtor precisa ter em mente que um solo bem preparado, corrigido e adubado interfere diretamente na produtividade e no lucro”, destacou Sahium.

 

 

Empresário produtor de fécula em Aparecida do Rio Negro, Carlos Melo apresentou o resultado de testes que está realizando há cerca de três anos, para escolha das melhores variedades para a região. “Estamos plantando e analisando. A mandioca se adapta bem ao nosso clima e solo. Porém, é preciso utilizar as variedades que respondam melhor, e, no nosso caso, que tenham maior teor de amido, que interfere na hora da industrialização”, afirmou Melo.

 

 

O presidente da Faerto, Marcino Pereira Lima, encerrou a reunião destacando que o produtor deve estar atento aos fatores de produção, para que consiga comercializar seu produto de maneira lucrativa. “Existe mercado, as políticas públicas de compra e a mandioca têm um mercado muito grande na região, o que é preciso é que os produtores se organizem melhor”, finalizou Lima.