Saúde participa de oficina sobre atendimento de crianças e adolescentes vítimas e/ou testemunhas de violência

Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas

Autor: Redação Semus | Publicado em 18 de maio de 2022 às 18:01

Cenário da Rede Municipal foi exposto no Ministério Público do Estado do Tocantins (MPTO), em primeiro encontro de capacitação

A Secretaria Municipal da Saúde (Semus) da Prefeitura de Palmas participou nesta quarta-feira, 18, de oficina no 1º Encontro de Capacitação sobre o Fluxo de Atendimento às Crianças e Adolescentes Vítimas e/ou Testemunhas de Violência na Rede de Proteção de Palmas, promovido pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação (Caopije) e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional – Escola Superior do Ministério Público (Cesaf-ESMP).

 O evento segue até esta quinta-feira, 19, e  conta com discussões sobre a Lei n° 13.431/2017 e do decreto nº 9.603/2018 que regulamentam o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA).

O secretário da Saúde, Thiago Marconi, esteve no evento representando a prefeita Cinthia Ribeiro. Ele reforçou que a Semus, principalmente através do Núcleo de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes, Promoção da Saúde e Cultura de Paz (Nupav) e da Coordenação de Causas Externas da Diretoria de Vigilância em Saúde, trabalha constantemente na luta contra a violência ou abuso contra crianças e adolescentes. “Seja na prevenção ou no acolhimento, nos colocamos totalmente à disposição para contribuir contra este e qualquer outro tipo de violência”, afirmou o gestor. 

Apresentaram o cenário da Rede Municipal de Saúde, no que diz respeito ao acolhimento da criança e do adolescente, a diretora de Vigilância e Saúde, Marêssa Castro, e a gerente da Atenção Secundária da Semus, Jelda Pinto Araújo. 

Marêssa explicou que o objetivo do painel foi mostrar como esses pacientes podem ser acolhidos pelas unidades da Atenção Primária e Secundária, bem como as ações realizadas pela Vigilância em Saúde, diante da violência sofrida ou presenciada. “Também focamos aqui em discutir formas de prevenção dessas situações. Temos hoje o agente de saúde como um grande interlocutor entre a Rede Municipal e as crianças/adolescentes”, afirma. 

Para além dos atendimentos de saúde, a Semus também realiza o monitoramento e notificações de violências vividas por crianças e adolescentes. Segundo Marêssa, esses casos são contados e analisados em toda a rede de saúde, sendo pública ou particular. 

Jelda exemplificou em quais estabelecimentos de saúde a criança e o adolescente podem acessar diante de uma violência sofrida, para além das Unidades de Saúde da Família (USFs). Ela afirma que a Saúde de Palmas dispõe das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Centro de Atenção Especializado à Saúde Francisca Romana Chaves, Ambulatório de Atenção à Saúde Dr Eduardo Medrado, Policlínica de Taquaralto e o Ambulatório de Saúde mental Infanto-juvenil.