Secretaria Municipal da Saúde realiza ação alusiva ao Janeiro Branco

Secretaria Municipal da Saúde

Autor: Redação Semus | Publicado em 30 de janeiro de 2020 às 18:11

De acordo com a OMS, a saúde mental deve ser considerada prioridade global de saúde e desenvolvimento econômico

Nesta quinta-feira, 30, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus), por meio da área técnica de Saúde Mental e equipe do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD III), realizou uma caminhada com saída do CAPS até a Praça dos Girassóis, em Palmas, onde foi promovida uma roda de conversa entre participantes do centro.

 

A caminhada transmitiu uma abordagem importante tanto para os participantes quanto para os transeuntes que presenciaram a caracterização do grupo portando bolas brancas e exibindo cartazes com mensagens educativas sobre saúde mental.

 

Pauliane Mirene, residente em Saúde Mental e profissional de Educação Física, justifica que a caminhada dos usuários tem objetivo de promover a saúde, pois muitas vezes é associada apenas a questão física. “Queremos trabalhar o físico, o mental e o emocional. Muito se fala em prevenção ao suicídio, a depressão e a ansiedade, mas é preciso ampliar estratégias para promover a saúde mental”, esclarece.

 

O objetivo da mobilização é promover a discussão sobre a pauta da saúde em Palmas, e também aludir a campanha Janeiro Branco. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental deve ser considerada prioridade global de saúde e desenvolvimento econômico.

 

Mônia de Deus, coordenadora administrativa do CAPS, esclarece que esse tipo de ação proporciona a expansão do conceito de que a saúde vai além das doenças. “Queremos trabalhar a promoção à vida voltada para pessoas que sintam alguma dificuldade na qualidade dos relacionamentos sociais”. conclui.

 

O auxiliar de serviços gerais Cleberson da Cruz, 36, buscou acompanhamento por conta de problemas com entorpecentes. “Eu tenho encontrado apoio e suporte da equipe no tratamento para controlar a abstinência e poder levar a vida longe das drogas. Estou feliz porque hoje consigo me controlar melhor”, explica.