Secretário da Saúde de Palmas presta contas na Câmara Municipal sobre as ações desenvolvidas pela pasta neste ano

Secretaria Municipal da Saúde

Autor: Redação Semus | Publicado em 30 de junho de 2020 às 17:11

Na ocasião, ele ressaltou as ações de enfrentamento da Covid-19 em Palmas, sendo que neste ano boa parte das iniciativas da pasta foi voltada à pandemia do novo coronavírus

Em prestação de contas do relatório quadrimestral, o secretário municipal da Saúde de Palmas, Daniel Borini, participou na manhã desta terça-feira, 30, da sessão parlamentar da Câmara dos Vereadores. Durante a reunião, o gestor informou sobre obras que ainda serão entregues neste ano na Capital. Entre elas, a nova Central de Vacinas e a Policlínica da 303 Norte.

  

O gestor ainda detalhou que dos R$ 262 milhões previstos para o orçamento da Semus neste ano, aproximadamente R$ 81,4 milhões já entraram em caixa nos quatro primeiros meses. De janeiro a abril, conforme ele, as despesas da Saúde somaram R$ 75,1 milhões, sendo que a maior parte desse montante foi gasto com pessoal, cerca de R$ 52,5 milhões. “Este orçamento que estou apresentando para vocês ficou livre para executarmos as ações de saúde porque conseguimos colocar a casa em ordem, das dívidas que herdamos conseguimos pagar todas”.

  

Na ocasião, ele ainda ressaltou as ações de enfrentamento da Covid-19 no Município, sendo que neste ano boa parte da iniciativa da pasta foi voltada ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, razão pela qual, o gestor dedicou boa parte de sua explanação a esclarecer os gastos realizados com o combate da doença na Capital. Conforme Borini, as despesas da Semus para o combate à pandemia foram de R$ 13,2 milhões no 1º quadrimestre.

  

O secretário ainda destacou os números da doença na cidade e esclareceu que Palmas tem uma das letalidades mais baixas do País. “O que significa que nossas ações têm sido efetivas no enfrentamento da Covid-19. Considerando todos os pacientes internados na rede, temos mais gente de outros municípios e de estados do que pacientes da Capital”.

  

O gestor apresentou a taxa de ocupação dos leitos clínicos públicos e privados que é de 43,54% em Palmas e a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) 52, 83%. “Somando os dois, temos 47,62% de leitos clínicos e UTIs aqui de Palmas nesta terça-feira. Temos visto estados com mais de 90%, então hoje ainda temos uma situação muito confortável. Eu não digo para se despreocupar, mas hoje a situação é confortável ainda no Município”.

 

O secretário destacou a importância de evitar que os pacientes vão para os leitos de UTI. “Não é o leito da UTI, tem pacientes que vão para o leito de UTI e não são intubadas, mas os que são intubados têm uma taxa de mortalidade alta. Optamos por trabalhar com duas questões básicas: o isolamento social e vigilância em saúde, que é orientar e isolar o paciente para que ele transmita o mínimo possível a doença".

  

Ele também observou que as ações da Prefeitura de Palmas contribuíram para a eficácia no enfrentamento da Covid-19. “Se compararmos os dados de Palmas com os de outras capitais, conseguimos esse objetivo. Não tivemos um pico enorme da doença, mas estamos passando pelo vírus, claro que temos mais casos que é inevitável, mas sem sobrecarga do sistema”.

 

Durante a sessão, Borini observou que a Secretaria Municipal da Saúde reorganizou toda a atenção primária, restabeleceu toda a cobertura da rede do Município, ampliação do horário de funcionamento dos Centros de Saúde da Comunidade (CSCs) e implantação de três unidades sentinelas durante a pandemia. “Essas unidades sentinelas fazem além da testagem, que é encaminhado pela rede e o acompanhamento dos casos que precisam ser acompanhados. Então é uma referência”.

 

Também houve ampliação do número de respiradores e a criação de uma ala de isolamento em cada Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. “Temos mais respiradores e se for necessário temos esses aparelhos para colocar nesses lugares. Por vez quero ressaltar que o isolamento social e a vigilância dos casos é que foi efetivo no Município. Ninguém pode negar. Porém, a doença continua e se nós como cidadãos não nos ajudarmos, a doença volta com força”.