Semus promove ações educativas em alusão ao Dia Mundial da Luta contra a Malária

Secretaria Municipal da Saúde

Autor: Redação Semus | Publicado em 25 de abril de 2019 às 11:41

Desde 2006 não há registros de casos originados na Capital

Ações educativas marcam o Dia Mundial da Luta contra a Malária, celebrado em 25 de abril. As atividades acontecem nesta quinta, 25, às 14h30, na Escola Municipal João Beltrão, em Taquaruçu Grande, com palestra da bióloga da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), Evaneide Barros; e na sexta, 26, às 16 horas, na Escola Municipal Mestre Pacífico, na Arno 44, também com palestra da bióloga Evaneide e com orientações do biólogo da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), Anderson Brito, além de exposição entomológica do vetor da malária.

 

Mundialmente, a malária é considerada uma das doenças mais prevalentes e debilitantes. No Brasil, 98,8% dos casos encontram-se na Amazônia Legal, da qual o Tocantins faz parte. Entretanto, em Palmas desde 2006 não são registrados casos originados na Capital, somente casos importados de outros estados ou de outros países.

 

A doença é causada por um organismo unicelular do grupo dos protozoários (Plasmodium), transmitida através da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles infectado. “A malária não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente à outra pessoa. É necessário o vetor para realizar a transmissão”, lembra a coordenadora do Grupo Condutor de Arboviroses da Secretaria Municipal de Saúde, Nábia Souza.

 

Vale ressaltar que os vetores são abundantes nos horários crepusculares, portanto, para prevenir a doença é recomendado o uso de mosquiteiros, de roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes, além da limpeza das margens dos criadouros e controle da vegetação aquática.

 

Sintomas e tratamento

 

Os sintomas incluem febre (podem ocorrer ciclos típicos de febre, calafrios e suor em grande quantidade), dores de cabeça, vômitos, e em casos mais graves, convulsões, hemorragias e alteração da consciência.

 

No geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe o tratamento na Rede Municipal de Saúde. “O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente, condições associadas, tais como gravidez e outros problemas de saúde, além da gravidade da doença. Quando realizado de maneira correta, o tratamento da malária garante a cura da doença”, complementa Nábia.

 

 

 

Revisão e postagem: Iara Cruz