Sistema de Infraestrutura Verde de Palmas é tema de palestra na 76ª Soea

Fundação Municipal de Meio Ambiente de Palmas

Autor: Georgethe Pinheiro | Publicado em 17 de setembro de 2019 às 18:06

Segundo o SisMIV, na Capital o índice de áreas verdes per capita é de 295,6 m², enquanto o recomendado pela ONU é de 12 m²


O Sistema Municipal de Infraestrutura Verde (SisMIV) foi tema do painel apresentado pela presidente da Fundação Municipal  de Meio Ambiente (FMA), Meire Carreira, na tarde desta terça-feira, 17, dentro do espaço destinado às discussões sobre o tema Biomas do Estado do Tocantins – Monitorar para proteger e desenvolver.

 

 

Em sua explanação, a presidente da FMA classificou o SisMIV como um case inovador de política de planejamento urbano, que tem como um dos pilares a implantação e proteção de áreas verdes, corredores verdes e áreas de conservação, de forma a atender a população em todas as áreas do Município.

 

 

“De acordo com que está definido no SisMIV, somadas as áreas definidas como Áreas Especiais de Relevante Interesse Ambiental que são as Áreas Verdes Urbanas, os Corredores Verdes, os Parques e Áreas Ambientalmente Protegidas, Palmas tem um índice de 295,6 metros quadrados por habitante, a ONU recomenda 12 metros por habitante”, comparou Meire Carreira.

 

 

Ela disse ainda que se forem consideradas na totalidade do SisMIV, “o índice sobe para 13% da total de 2.218,9 quilômetros quadrados do Município de Palmas, definidos dentro desse Sistema, com diferentes graduações de proteção”.

 

 

A apresentação da presidente Meira Careira foi feita em conjunto com o superintendente do Ibama-TO, Wallace Rafael Rocha Lopes e mediada pelo engenheiro ambiental, Benjamim Frederico Anders e integra a 76ª Semana Oficial da Engenharia e Agronomia (Soea), evento realizado em âmbito nacional, que neste ano está sendo sediado em Palmas.

 

 

Aterro Sanitário de Palmas

 

 

Já na parte da tarde, a Prefeitura de Palmas foi representada na 76ª Soea por meio do engenheiro civil e lixólogo, João Marques, que apresentou o painel ‘Aterro Sanitário de Palmas: Estudo de caso do primeiro aterro sanitário da região Norte com captação de biogás’.

 

 

Ele explicou que a importância desse painel é poder demonstrar a todos os participantes, de forma concreta, que mesmo a parte do lixo classificada como rejeito pode ser transformada em energia limpa, fazendo com que o aterro se torne auto-sustentável. “O biogás pode ser utilizado como crédito de carbono e também para o próprio sistema de distribuição de energia, além de poder ser utilizado no abastecimento de prédios públicos do município”, afirmou Marques.

 

 

O lixólogo João Marques afirmou ainda que o aterro sanitário de Palmas tem capacidade de operar por pelo menos mais 30 anos, desde que utilizado de forma correta, segundo prevê a legislação, que defende a separação dos materiais recicláveis, para que lá chegue só o que realmente for rejeito. “O rejeito em tese, não serviria para mais nada, porém, ele ainda produz o biogás, que é uma forma de energia limpa”, conclui Marques.

 

 

Programação

 


E a 76ª Soea segue até a próxima quinta-feira, 19, debatendo os mais diversos temas pertinentes à engenharia civil e à agronomia, promovendo a integração e intercâmbio entre todas as regiões do País. O evento está acontecendo no Centro de Convenções Arnaud Rodrigues. Confira a programação completa aqui.  

 

 

Edição e postagem: Lorena Karlla