Uma experiência prática que vem dando certo na Bahia

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego

Autor: Ascom Sedem | Publicado em 16 de setembro de 2014 às 10:47

Durante o primeiro dia de trabalho da Oficina da Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária, secretário executivo da rede, Milton Barbosa, trouxe ainda, como superintendente estadual de Economia Solidária do Governo da Bahia, o exemplo do Centro Público de Economia Solidária aberto para atender a população local. Nas unidades espalhadas pela Bahia, há uma equipe preparada para oferecer formação e capacitação profissional, assessoria e assistência técnica para a constituição, incubação e consolidação de empreendimentos populares solidários, bem como fundos públicos destinados ao financiamento e linhas de crédito, entre outras soluções.

 

“Produzir é fácil. Difícil é comercializar e se manter no mercado. Por isso, a assistência permanente é importante para sanar esses e outros problemas, como com infraestrutura e logística, constituição e organização da demanda e da oferta dos bens e até estratégias de comunicação que estimulem os princípios da economia solidária e tornem os produtos mais atrativos”, afirmou Barbosa.

 

A existência de iniciativas como essa traz novo ânimo para quem também está trabalhando em projetos semelhantes, como é o caso do ‘Desenvolve Palmas: Promovendo o Desenvolvimento Sociocomunitário’, como bem lembrou a coordenadora geral Juliete Oliveira.

 

“O projeto ainda está bem no início e estamos trabalhando juntos há apenas três meses. Mas já temos uma equipe bem formada e engajada, com especialistas em comunicação, design, direito, sistemas de informação, articulação solidária, incubação de empreendimentos de economia solidária e formação, bem como agentes de desenvolvimento sociocomunitário. Temos prevista, inclusive, a abertura de um espaço para prestar serviço de assistência e apoio nos mesmos moldes do baiano, que será o Centro de Inovações e Tecnologias Sociais”, destacou a coordenadora, informando que o tem buscado e feito importantes parcerias, como com o Sine Municipal e o Banco do Povo, e já foram mapeados 37 empreendimentos.

 

“A comercialização é o principal desafio, pois muitos produzem, mas não conseguem vender pela falta de um selo de qualidade ou licenças. O desafio do projeto é muito grande, pois precisamos rever conceitos de ordem cultural e até comportamental para romper barreiras”, finalizou Juliete.