
Vantagens do Patrocínio Cultural são apresentadas no I Seminário Palmas Faz Cultura
O evento reuniu agentes culturais, representantes de entidades de classe, gestores e empresários
A economia criativa é uma ferramenta
que além de gerar emprego e renda, promove o desenvolvimento e inclusão social,
e é um excelente mecanismo de responsabilidade social e marketing para as
empresas. Divulgar as vantagens desta modalidade de patrocínio, que pode
ocorrer através de renúncia fiscal, é um dos objetivos da Fundação Cultural de
Palmas, que promoveu nesta segunda-feira, 18, o ‘I Seminário Palmas Faz Cultura
– cultura com incentivo, incentiva a dar o tom e a cor no mercado’.
O evento reuniu agentes culturais,
representantes de entidades de classe, gestores e empresários com finalidade de
conectar os três setores da economia – governo, empresas e sociedade civil, por
meio de organizações sociais, produtores e artistas.
O presidente da Fundação Cultural, Giovanni Assis, ressaltou que a
cultura movimenta um mercado que envolve produtos, serviços e profissionais que
muitas vezes não são percebidos diante do resultado final. “É preciso lembrar
que atrás de um show tem cenográfo, iluminador, som… Existe uma indústria por
trás, e que trabalha para apresentar aquele resultado final que é visto no
palco”, disse ao lembra que fomentar a cultura nem sempre necessita de retirar
recursos do caixa, basta uma renúncia fiscal.
Segundo Assis, “a Fundação Cultural trabalha para ser o canal de
intermediação dos fazedores de cultura com a sociedade civil, empresários e
organizações financiadoras”.
Nesse sentido, o palestrante, especialista em responsabilidade social,
Aeronssaytt Gomes Lima Oliveira, falou sobre as vantagens das empresas em
investir em cultura. Para Aeronssaytt a “responsabilidade social empresarial
impacta colaboradores, clientes e sociedade”, sendo que “o desenvolvimento de
uma comunidade está intrinsicamente ligado a existência de uma política
cultural sólida”.
Já a parte técnica, de como funciona o incentivo fiscal, foi apresentada
pelo contador, representante do Conselho Regional de Contabilidade, Wisley
Oliveira de Sousa que discorreu sobre ‘Desenvolvimento Regional/local e
Incentivo Fiscal – As regras contábeis para a Empresa aderir ao fisco
/ Oportunidades de Incentivo’.
Os presentes também puderam conferir os cases de patrocínio cultural de sucesso, com apresentação do
produtor cultural João Vicente, da Cia de Dança Lamira. A Lamira já recebeu
patrocínio cultural de grandes empresas, através dos quais percorreu diversas
regiões o País apresentando seus espetáculos.
De acordo com Vicente, o patrocínio Cultural apresenta vantagens
“culturais, econômicas e sociais. Associando credibilidade a marca, atingindo
um público segmentado, além de promover experiências, dentre outras vantagens”.
Observatório Criativo de Palmas
O Seminário contou ainda com o
lançamento do ‘Observatório Criativo de Palmas’. Patrocinado com recursos do
programa municipal de incentivo à cultura, o ‘Observatório’ realizou um
mapeamento dos empreendimentos geradores de bens e serviços criativos da
Cidade, desde criadores, produtores, artesãos, músicos, atrizes/atores,
compositores, ilustradores, fotógrafos, bailarinos, entre outros.
Através da pesquisa, os agentes
culturais responderam questões sobre as características de seu empreendimento
cultural e de sua atuação. Os dados estão disponíveis no site www.palmasparavoce.art.br e compõem a
base da FCP, contribuindo para a elaboração de políticas públicas além de ser
uma fonte de informações para a população.
No encerramento o público pode
conferir apresentação do ‘Projeto Vereda’, desenvolvido através de parceria
entre a Fundação Cultural de Palmas e a Secretaria Municipal de Educação no
distrito de Taquaruçu.
Edição: Lorena Karlla