Prefeitura Cinthia Ribeiro recebe comitiva da Universidade Cristã da Bolívia (Ucebol) formada pelo reitor Dr. Soo Huyn Chung, diretores e coordenadores de cursos na noite desta sexta-feira, 09, no auditório do gabinete da prefeita na Avenida JK. O objetivo da visita é firmar com o município de Palmas um termo de cooperação técnica para que os brasileiros estudantes de medicina e pós-graduados na Bolívia possam atuar como médicos e residentes nas Unidades de Saúde de Palmas, sendo supervisionados por preceptores.
Também
foi discutido a possibilidade da construção de um hospital de pequena e média
complexidade com gestão compartilhada. Além de um termo de cooperação para
intercâmbio de estudantes de turismo da Bolívia em Palmas.
Durante
a semana, a comitiva visitou os serviços de saúde da Capital, os cursos
ofertados pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), visando futuro termo de
cooperação entre as duas instituições, que possibilita intercâmbio entre
docentes e discentes, revalidação de diplomas ou dupla titulação,
pós-graduação, internato e residência.
O
reitor da Ucebol, Soo Hyun Chung, comentou a expectativa de firmar o termo de
cooperação. “Nossos alunos teriam como atuar em Medicina da Família e
Comunidade, e a Prefeitura de Palmas ganharia com capital humano, recebendo os
brasileiros estudantes de medicina da Bolívia e médicos formados com
pós-graduação na preceptoria, e os alunos de medicina como estagiários. Sendo
que esse estágio será inteiramente supervisionado”, reforçou.
Ainda
segundo o reitor, hoje o grande gargalo dos alunos brasileiros de medicina na
Bolívia para fazer a revalidação dos diplomas é o fato de não terem a vivência
com Saúde da Família e Comunidade. A Prefeita Cinthia Ribeiro se mostrou muito
receptiva, e disse que as propostas serão analisadas juridicamente,
principalmente no que diz respeito parceria com a Secretaria de Saúde, com a Fundação
Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp) para residência médica dos estudantes
brasileiros na Bolívia, o que possibilita que os estudantes, quando se
formarem, possam atuar no Brasil sem a necessidade de fazer a revalidação.
“Vamos encaminhar toda essa demanda para a Procuradoria Geral do Município para
emitir os parecer, quando a viabilidade. Com um parecer favorável, acredito que
ainda neste ano possamos firmar convênio”.