Nesta quinta-feira, 17, é celebrado o Dia de Proteção às Florestas. A data tem como objetivo chamar atenção para a importância dos ecossistemas florestais e reforçar ações de preservação, especialmente no período mais crítico do ano: o de estiagem e queimadas. Em Palmas, a vegetação nativa do Cerrado é composta por matas ciliares, veredas, cerradões e florestas secas, que abrigam diversas espécies de animais silvestres.

Entre os mamíferos mais comuns estão o tamanduá-bandeira, a raposa-do-campo e o tatu-peba. Já entre as aves, o araçari, o carcará e o gavião-carijó são frequentemente observados. Esses animais enfrentam riscos significativos nesta época do ano, quando aumentam os focos de incêndio na vegetação urbana e rural. Além disso, o segundo semestre marca o período reprodutivo de várias espécies do Cerrado. A ocorrência de queimadas durante essa fase prejudica ninhos, tocas e locais de abrigo, comprometendo a preservação da fauna nativa e a continuidade das espécies.

Origem do fogo

A maior parte das queimadas é provocada por ação humana, como o uso de fogo para limpeza de terrenos, descarte irregular de resíduos e bitucas de cigarro acesas. A Prefeitura de Palmas reforça os cuidados básicos que a população pode adotar para evitar queimadas: não colocar fogo em lixo ou mato seco, evitar qualquer tipo de queima em áreas abertas e denunciar focos de incêndio por meio dos canais oficiais de emergência, como o Corpo de Bombeiros (193).

Além dos prejuízos ambientais e riscos à fauna silvestre, as queimadas impactam diretamente a saúde da população, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias. A gestão municipal atua em parceria com órgãos ambientais e de fiscalização para monitorar áreas sensíveis e promover ações educativas ao longo da temporada de seca. A preservação das florestas é responsabilidade coletiva e essencial para o equilíbrio ambiental, o abastecimento hídrico e a qualidade de vida dos moradores da Capital.

Texto: Fernanda Leme