A convite do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), a Secretaria Extraordinária de Igualdade Racial e Direitos Humanos de Palmas (Seirdh) realizou, nesta quarta-feira, 25, uma palestra sobre direitos humanos voltada a adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos. A atividade reuniu 37 aprendizes e teve como foco o respeito à orientação sexual, raça, etnia, idade e credo religioso.

Durante a palestra, o secretário de Igualdade Racial e Direitos Humanos de Palmas, Eduardo Azevedo, dialogou com os jovens sobre os direitos humanos e a importância do reconhecimento e valorização das diferenças como base para uma convivência mais justa e igualitária. A ação integra as atividades de educação e sensibilização da pasta em parceria com instituições que atuam na formação da juventude palmense. 

“Falar de direitos humanos com a juventude é investir em uma sociedade mais justa. Respeitar as diferenças é essencial para construirmos ambientes mais saudáveis e inclusivos, seja no trabalho, na escola ou na comunidade”, disse.

A assistente social do CIEE no Tocantins, Nívia Lacerda, avaliou positivamente o encontro, destacando que a abordagem do tema estimulou uma participação ativa dos jovens, com reflexões importantes para a formação crítica e cidadã. “A temática foi muito bem contemplada pelo palestrante e proporcionou aos jovens uma análise crítica da realidade, com muita participação e satisfação com o momento”, afirmou.

Ela também ressaltou que esse bate-papo é fundamental no ambiente de capacitação, pois ajuda a preparar os aprendizes para a convivência respeitosa em diferentes contextos. “Acredito que essas discussões no âmbito da capacitação possam contribuir para que os jovens saibam lidar, respeitar e acolher uns aos outros, inclusive no ambiente de trabalho”, completou.

Segundo Nívia, o trabalho do CIEE vai além da inserção no mundo do trabalho, buscando formar os jovens de forma integral. “Enquanto assistente social, compreendo que o tema ‘diversidade’ deve ser amplamente debatido, com o objetivo de garantir direitos e promover o respeito a todas as pessoas, independentemente da cor, etnia, crença, religião, orientação sexual, entre outros, todas as pessoas merecem ser tratadas com dignidade e respeito”, concluiu.

Texto: Kaio Costa

Edição: Denis Rocha