Prefeitura implanta Plano de Acompanhamento Integral à Família
A implantação do Plano de Acompanhamento Integral à Família (PAIF) foi o objetivo principal do encontro realizado na manhã desta quinta-feira, 25, no auditório do Quartel do Comando Geral (QCG) de Palmas. O evento, que também visou aprofundar o conhecimento sobre o conteúdo da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, foi realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedes) e contou com a participação de representantes da Secretaria Estadual do Trabalho e Assistência Social (Setas).
Durante o encontro, a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Maria Luiza Felizola Leão Gomes, destacou a importância do PAIF e da distinção de alguns critérios sobre a vulnerabilidade social que devem ser desenvolvidos exclusivamente nos Centros de Referência em Assistência Social (Cras). “Alguns membros da assistência têm ideia errada de que vulnerabilidade é apenas uma questão de pobreza, portanto é preciso considerar alguns fatores específicos da comunidade. A vulnerabilidade cresce quando aparece a falta de acesso à informação, aos serviços básicos de educação e falta de confiança ou credibilidade na sustentação de estratégias de ação”, disse, se referindo aos aspectos de determinados arranjos sociais que vão incidir sobre as famílias.
Para a diretora de Proteção Social Básica, Jocelaine Lago Dalanora, construir uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária não pode está desconectado das práticas operativas do cotidiano e dos contatos com os beneficiários. “Temos a responsabilidade de que o serviço público deve ser a serviço de um bem comum. A qualidade dos serviços que nós prestamos, indica o cuidado, o carinho, a atenção com as famílias assistidas”, destacou. “Se não estivermos preparados, de nada vai valer a estrutura, se não formos sabedores e conhecedores do que podemos fazer, de nada vai servir qualquer tipo de avaliação”, concluiu.
Diagnóstico
A assistente social da Setas, Zoranildes Lopes da Silva, destacou a importância de a equipe conhecer e ter um diagnóstico do território de onde o Cras está localizado. “A gestão territorial da proteção básica tem por objetivo promover a atuação preventiva e disponibilizar serviços próximos do local de moradia das famílias”, frisou, ressaltando que os técnicos devem ter um diagnóstico do território para racionalizar as ofertas e traduzir o referenciamento dos serviços ao Cras em ação concreta, tornando a principal unidade pública de proteção básica uma referência para a população local e para os serviços setoriais.