Profissionais da saúde levam informações sobre hanseníase aos frequentadores do Parque Cesamar
A programação ocorre neste próximo domingo, 10, a partir das 16 horas
Em Palmas, durante todo o mês de janeiro foram realizadas diversas ações para a conscientização sobre a hanseníase. Para reforçar o alerta à população sobre a importância da realização de exames para a detecção precoce da hanseníase. A Secretaria de Saúde de Palmas e a Secretaria Estadual de Saúde promovem neste próximo domingo, 10, a partir das 16 horas, no Parque Cesamar uma série de atividades com a finalidade de despertar a conscientização de todos sobre os sinais e sintomas da doença.
Na programação estão previstas rodas de conversas, palestras,
distribuição de materiais educativos contendo informações sobre a hanseníase,
consultas clínicas e orientações sobre a doença.
O coordenador do Grupo Condutor da Hanseníase de Palmas, o
fisioterapeuta Pedro Paulo, lembra que no mês passado quando é celebrado o
Janeiro Roxo, todos os 34 Centros de Saúde da Comunidade intensificaram as
atividades de busca ativa de casos suspeitos, exames dos contatos domiciliares
e sociais de pacientes, mobilização de profissionais de saúde nas atividades de
divulgação de sinais e sintomas, reforçando a oferta de exames dermatológicos.
“Escolhemos este final de semana para levar aos frequentadores do Parque
Cesamar mais informações e orientações sobre a hanseníase e também de como
detectar precocemente a doença, evitando as sequelas irreversíveis que podem
surgir”, explicou o coordenador.
Palmas Livre da Hanseníase
Na Capital, o projeto Palmas Livre da Hanseníase foi criado em 2016 para
acelerar o processo de eliminação da doença por meio de ações de educação
permanente para todos os profissionais da Atenção Primária à Saúde do
município. “O objetivo do projeto Palmas Livre da Hanseníase é identificar os
casos e buscar os contatos, ou seja, familiares que convivem com pessoas
afetadas pela doença, que estão mais suscetíveis a contrair a hanseníase”,
explica a diretora Maria Amélia Souza.
O número de pacientes em tratamento
na Capital é de 857 pessoas, dos quais 317 já em grau 1 de incapacidade e 52 em
grau 2. São 55 pacientes menores de 15 anos e dos 1.496 contatos estimados, 966
já foram examinados.
A hanseníase
É uma doença infecciosa, transmissível, causada pelo bacilo de Hansen. A
transmissão acontece de uma pessoa infectada com o bacilo, que não esteja
recebendo tratamento, para uma pessoa sadia, por meio de secreções nasais,
tosses e espirros. Manchas na pele (brancas, avermelhadas ou amarronzadas) que
apresentam perda da sensibilidade à dor, ao calor, ao frio e ao tato, são um
dos sintomas mais frequentes da doença.
Edição e postagem: Lorena Karlla