07 fevereiro 2019 às 18:52

Profissionais da saúde levam informações sobre hanseníase aos frequentadores do Parque Cesamar

A programação ocorre neste próximo domingo, 10, a partir das 16 horas


 

Em Palmas, durante todo o mês de janeiro foram realizadas diversas ações para a conscientização sobre a hanseníase. Para reforçar o alerta à população sobre a importância da realização de exames para a detecção precoce da hanseníase. A Secretaria de Saúde de Palmas e a Secretaria Estadual de Saúde promovem neste próximo domingo, 10, a partir das 16 horas, no Parque Cesamar uma série de atividades com a finalidade de despertar a conscientização de todos sobre os sinais e sintomas da doença.


Na programação estão previstas rodas de conversas, palestras, distribuição de materiais educativos contendo informações sobre a hanseníase, consultas clínicas e orientações sobre a doença.


O coordenador do Grupo Condutor da Hanseníase de Palmas, o fisioterapeuta Pedro Paulo, lembra que no mês passado quando é celebrado o Janeiro Roxo, todos os 34 Centros de Saúde da Comunidade intensificaram as atividades de busca ativa de casos suspeitos, exames dos contatos domiciliares e sociais de pacientes, mobilização de profissionais de saúde nas atividades de divulgação de sinais e sintomas, reforçando a oferta de exames dermatológicos. “Escolhemos este final de semana para levar aos frequentadores do Parque Cesamar mais informações e orientações sobre a hanseníase e também de como detectar precocemente a doença, evitando as sequelas irreversíveis que podem surgir”, explicou o coordenador.

Palmas Livre da Hanseníase

Na Capital, o projeto Palmas Livre da Hanseníase foi criado em 2016 para acelerar o processo de eliminação da doença por meio de ações de educação permanente para todos os profissionais da Atenção Primária à Saúde do município. “O objetivo do projeto Palmas Livre da Hanseníase é identificar os casos e buscar os contatos, ou seja, familiares que convivem com pessoas afetadas pela doença, que estão mais suscetíveis a contrair a hanseníase”, explica a diretora Maria Amélia Souza.

 

O número de pacientes em tratamento na Capital é de 857 pessoas, dos quais 317 já em grau 1 de incapacidade e 52 em grau 2. São 55 pacientes menores de 15 anos e dos 1.496 contatos estimados, 966 já foram examinados.

 


A hanseníase

 

É uma doença infecciosa, transmissível, causada pelo bacilo de Hansen. A transmissão acontece de uma pessoa infectada com o bacilo, que não esteja recebendo tratamento, para uma pessoa sadia, por meio de secreções nasais, tosses e espirros. Manchas na pele (brancas, avermelhadas ou amarronzadas) que apresentam perda da sensibilidade à dor, ao calor, ao frio e ao tato, são um dos sintomas mais frequentes da doença.

 

 

 

Edição e postagem: Lorena Karlla