19 outubro 2018 às 09:52

Projeto Biblioteca Mágica apresentado na Fecit será implantado em outras escolas

Após o comprovado sucesso da experiência, a Biblioteca Mágica será levada para outras escolas da rede municipal de educação de Palmas


Uma iniciativa de sucesso da Escola Municipal Henrique Talone, na Arso 24, está sendo apresentada na Feira de Empreendedorismo, Ciência, Inovação e Tecnologia (Fecit) 2018, que acontece no campus do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), em Palmas. O projeto Biblioteca Mágica tem o objetivo de motivar os alunos e facilitar o acesso aos livros estimulando o hábito de leitura e incentivando a formação de consciência crítica.

 

 

No projeto Biblioteca Mágica, a contação de histórias é o início para uma revolução na leitura. De acordo com a professora, doutoranda e mestre em Ensino de Língua e Literatura, Gislene Pires de Camargo, tudo começou com a contação de histórias a partir do livro No Baú da Memória: Revirando a História, da autora Luzia Maria. “O livro conta a história de uma garotinha, a Samille. Inconformada com as histórias e seus finais, a menina tem criatividade e resolve revirar um tradicional conto de fadas. Entra na história e faz tantas inovações que acaba virando pelo avesso o mundo do faz-de-conta. Uma aventura que a leva a fazer descobertas”, considera.

 

 

Na Biblioteca Mágica, os livros são expostos de forma acessível e misturados a elementos lúdicos em espaços atraentes para as crianças, buscando encantar e criar nelas o desejo pela leitura. Segundo o professor das aulas de reforço, Glausson Parlandino, as crianças quando chegavam na biblioteca se sentiam retraídas. “Depois da personalização da Biblioteca, a magia tomou conta de toda a escola”, explicou.

 

 

Já a professora Vergiane Fornari Crepaldi, usa a Biblioteca Mágica para aulas com o sussurrofone. De acordo com ela, o aparelho pedagógico aproxima a criança do som e isso torna divertido o ato de aprender. “Ajudar na consciência fonética, além de divertido, motiva os alunos para os estudos. É nessa fase que se forma a memória das crianças, tudo de uma forma lúdica e poética”, esclarece Vergiane.

 

 

Expansão para demais unidades escolares

 

 

O projeto já foi apresentado pela professora Gislene Pires de Camargo no Congresso Internacional de Literatura em Uberlândia-MG (Abralic), no Grupo PET – Programa de Educação Tutorial –, promovido pela UFT em Palmas, para o Curso de Pedagogia sobre contação de histórias da IFTO e no 6º Seminário de Letras da Universidade Estadual de Goiás (UEG), em Porangatu-GO. Após o comprovado sucesso da experiência, a Biblioteca Mágica será levada para outras escolas da rede municipal de educação de Palmas, contando com a parceria estabelecida com o curso de Letras do Instituto Federal do Tocantins (IFTO).

 

 

“Esse projeto nasceu de um sonho e isso sim é magia. A partir daí começamos a trabalhar com os alunos a imaginação e criatividade para entrar na história e fazer a mudança que eles desejam, pois no mundo da escrita e da imaginação tudo é possível. Pode se inventar um mundo feito de palavras onde tudo pode acontecer”, acredita a educadora Gislene.

 

 

Carla Fabiane de Jesus dos Santos, mãe de Pedro Vitor Santos de Oliveira, 9 anos, afirma que através da Biblioteca Mágica seu filho desenvolveu a imaginação. “Quando a professora pede para fazer um resumo e recontar a história de um livro, ele tem muito mais facilidade com a escrita e também com a fala”, explica.

 

 

Samille

 

 

As ideias e os desejos de Samille são sempre tão seus que nunca combinam com o que as outras pessoas pensam ou querem fazer. Devoradora de livros, tem opiniões a respeito de tudo que lê. Final de histórias, então, quer sempre mudar! Mas, opinar não basta para Samille.

 

 

 

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