
Propostas que serão levadas à Nacional são votadas durante plenária no último dia da XI Conferência Municipal de Saúde
Conferência acontece em agosto em Brasília
O último ciclo de debates da XI
Conferência Municipal de Saúde aconteceu tarde desta quarta-feira, 23 no
auditório Cuica da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Na ocasião, os
participantes puderam votar as propostas e sugerir mudanças para a saúde, que
agora fazem parte de um documento que será apresentado durante a Conferência
Nacional de Saúde, que acontece no segundo semestre deste ano em Brasília.
Entres as propostas aprovadas está à
criação da carreira nacional das equipes da estratégia de Saúde da Família, por
meio de concurso público para os profissionais da saúde, como forma de
fortalecer a política de educação permanente. Além do fortalecimento da
política nacional de atenção à Saúde do trabalhador do Sistema Único de Saúde
(SUS).
Durante os meses que antecederam a
Conferência Municipal foram realizadas plenárias populares, com a participação
de conselheiras e conselheiros municipais, entidades e movimentos sociais,
populares e sindicais. “Os debates e a participação na etapa municipal é muito
importante porque é neste espaço que conseguimos fazer valer as nossas
necessidades e anseios para a melhoria da saúde em Palmas”, observou o
secretário executivo da Saúde de Palmas, Frederico Silvério.
A promotora de Justiça, Roseli de
Almeida que também esteve na votação, sugeriu propostas para referenciamento do
atendimento de saúde, em outras localidades, quando não houver médicos
especialistas para atender determinadas demandas em Palmas. “Existem consultas
e procedimentos que não são ofertados na capital, os usuários do SUS, não podem
ficar sem atendimento, uma vez que, para algumas especialidades médicas não
existem profissionais que residam e ofereçam determinado serviço no município,
por isso é importante que esse atendimento seja referenciado para fora de
Palmas quando assim houver a necessidade”, ponderou a promotora.
Também foram destaques nas discussões o
aprofundamento do debate sobre as possibilidades sociais e políticas para
barrar o retrocesso no campo dos direitos sociais dentro do SUS. “Essa
conferência é muito importante para fortalecer as políticas públicas e é uma
forma de fortalecer o espaço popular de debates”, ressaltou a residente de
enfermagem Maria Krislaine de Moraes, que também participou do evento.
Edição e postagem: Lorena Karlla