O Centro Tecnológico Agroindustrial e Ambiental de Palmas, um investimento de aproximadamente R$ 18 milhões, foi assunto da pauta de duas audiências que o prefeito de Palmas, Raul Filho, participou em Brasília nesta terça-feira, 16. O prefeito foi recebido pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, e pelo secretário Executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luis Antonio Rodrigues Elias.

Na primeira reunião, na comitiva do prefeito estava o senador João Ribeiro, relator da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Na segunda, além dele, estava o deputado Eduardo Gomes, presidente da mesma comissão, na Câmara. Além dos dois parlamentares, acompanhou o prefeito em ambas as reuniões, o secretário de Orçamento Participativo e Projetos Especiais, Donizeti Nogueira, que também é responsável pelo escritório de representação de Palmas, em Brasília.

Os encontros tiveram como objetivo buscar, além de soluções para a arrecadação municipal, em função da forte queda do FPM – Fundo de Participação dos Municípios, apoio para a implantação do Centro Tecnológico, uma atividade que vai trazer sustentabilidade econômica e financeira para a capital. 

 O prefeito Raul Filho acredita que essa é uma forma de reverter a situação de dependência econômica e financeira em relação aos repasses constitucionais, como o FPM, pois o Centro Tecnológico será “um indutor de desenvolvimento, gerando empregos e renda, com a qualificação da mão de obra local” .

O Centro Tecnológico

O Centro Tecnológico Agroindustrial e Ambiental de Palmas é um projeto da Prefeitura de Palmas em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT), abrangendo seis plataformas industriais: fitoterápicos, alimentos, movelaria, têxtil, artefatos de couro, software e componentes eletrônicos. Dessas, as duas primeiras já estão em andamento.

Essas plataformas serão feitas dentro das mais modernas técnicas de inclusão, para o desenvolvimento de pesquisa agregar valor aos produtos regionais, bem como estudos de Biotecnologia e Fitoterapia, estudo de leite e derivados, informática e desenvolvimento de software e hardware, reaproveitamento de materiais rígidos em plásticos e correlatos, dentre outros.  

“O projeto arquitetônico já está pronto e aprovado junto ao CREA e os complementares já foram licitados. Agora precisamos da destinação dos recursos”, conclui o prefeito Raul Filho.