
Relatos de experiências e oficinas marcam o segundo dia do VIII Seminário de Educação Inclusiva
Depois de uma manhã recheada de palestras, a tarde desta terça-feira, 11, segundo dia do VIII Seminário de Formação de Gestores e Educadores do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade e do I Seminário Regional de Políticas de Educação em Direitos Humanos, Cidadania e Meio Ambiente foi de oficinas e relatos de experiências escolares.
O evento é uma realização da Secretaria Municipal da Educação (Semed), em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/Mec/FNDE). Os seminários seguem até a próxima sexta-feira, 14, na Escola de Tempo Integral Pe. Josimo Tavares.
O primeiro caso apresentado na tarde desta terça foi sobre Atendimento Educacional Especializado (AEE) para aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A experiência foi relatada pela professora Mariene Timote dos Santos, da Escola Municipal Luiz Rodrigues Monteiro, de Taquaralto. “É importante compartilhar nossas experiências e contribuir com o trabalho dos colegas. Muitos professores têm medo quando vão receber um aluno autista, e eu também tive esse medo, perdia o sono, mas hoje fico feliz quando recebo um aluno assim. E mostrar como perdi e superei esse medo pode ajudar meus colegas”, disse Mariene.
Segundo ela, o estudo de caso e o planejamento são essenciais para o trabalho. “Quando você conhece o aluno em todos os aspectos, você vai aprender a trabalhar com ele. Sabemos que os autistas têm um déficit na linguagem, para isso é preciso identificar as habilidades desse aluno, pois estas vão poder sanar as dificuldades”.
Outro caso que enriqueceu o conhecimento dos gestores foi o da Pollyanna Ferreira de Sousa, 12 anos, aluna da ETI Caroline Campelo. A experiência da aluna, que tem deficiência visual, foi compartilhada por ela, juntamente com a professora Jeieli Paula França. “O objetivo foi mostrar que é possível superar os obstáculos e que o caso da Pollyanna é real. Assim nós motivamos outros alunos que têm a mesma deficiência ou até mesmo outras, a serem felizes no ambiente escolar”, disse Jeieli.
Para Pollyanna o carinho e a forma de trabalho dos professores da ETI Caroline Campelo motivaram seu aprendizado. “Gosto muito dessa relação. Os professores e colegas se tornaram meus amigos e são minha segunda família”, destacou.
Oficinas
Enquanto parte dos gestores ouviam os relatos de experiências, outros participavam de discussão em grupo durante as oficinas sobre Gênero e Raça no Brasil Contemporâneo e sobre Educação do Campo e o Papel do Projeto Escola Viva.
A programação completa do seminário pode ser conferida por meio do link:http://goo.gl/WRKgTW