23 novembro 2012 às 17:49

Residencial Vila do Sol recebe intervenção social sobre diretos e deveres em condomínio

O condomínio residencial Vila do Sol localizado no Setor Jardim Aureny III completa neste mês cinco anos e, desde sua entrega a equipe técnica social do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) diagnosticou a necessidade da retomada do Projeto de Trabalho Técnico Social (PTTS).


Com isso, será realizada na próxima segunda-feira, 26, a partir das 18h, na Av. J Qd 17 HM 01, Jardim Aureny III, a primeira reunião informativa com os condôminos. A reunião irá abordar diversos temas. De acordo com o assistente social Orleans Alves, que irá ministrar a palestra intitulada: “Deveres e diretos na perspectiva do relacionamento interpessoal e vizinhança”, esta é apenas a primeira de uma série que está sendo programada.

 

“Estamos elaborando um cronograma de atividades socioeducativas que vai tratar de temas como educação ambiental; associativismo e cooperativismo; gestão de condomínio; drogas, dentre outros”, conclui Alves.

 

Ainda no encontro, será discutida com os beneficiários a importância da titularização dos bens. Segundo a diretora Técnica Social da Seduh, Ruth Castro, é imprescindível que os moradores recebam o título de seus imóveis tendo em vista que ao serem contemplados, os beneficiários receberam apenas o Termo de Recebimento.

 

“Na reunião discutiremos a melhor forma de atendê-los para viabilizar a titularização dos apartamentos, para tal iremos realizar Plantão Social no residencial para recebermos documentações e sanar dúvidas. A partir daí toda a documentação será encaminhada à Procuradoria Geral do Município (PGM) para que seja concluído o processo de titularidade”, explicou a diretora.

 

Justiça Comunitária

 

Durante o evento será apresentado por um representante da Defensoria Pública o Projeto Justiça Comunitária que visa conciliar conflitos como: dissolução de união estável; difamação; conflitos familiares; invasão de domiciliar e outros.

 

“Este projeto é salutar, pois relatamos que por um fator cultural, os beneficiários encontraram dificuldades em adaptar-se a morar em apartamentos e isso gera ainda hoje muitos conflitos que outrora eles buscavam a nós, assistentes sociais para solucionar”, ponderou a diretora Ruth Castro.