
Residentes em Saúde Coletiva visitam Aterro Sanitário de Palmas
O Aterro foi mais um cenário de prática para o grupo de residentes da Fesp
Para conhecer de perto a logística e
destino dos resíduos sólidos urbanos da Capital, os residentes da Saúde Coletiva
da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp) visitaram nesta última
terça-feira, 22, o Aterro Sanitário de Palmas.
Durante a visita técnica, os residentes
tiveram a oportunidade de conhecer as lagoas de tratamento do chorume, o ‘Museu
do Lixo’ e a célula onde é realizada a compactação dos resíduos e extraído o
gás produzido no processo de decomposição do lixo.
O Aterro Sanitário de Palmas foi o
primeiro instalado no Tocantins e acumula bons índices no tratamento
correto aos resíduos sólidos, sendo modelo para diversos municípios do Brasil.
Recentemente passou a captar biogás para futuro aproveitamento energético, além
de garantir maior segurança no local, já que o gás resultante da decomposição
desses resíduos é altamente inflamável.
O enfermeiro e residente de Saúde
Coletiva, Jonata Bezerra Tavares, que compôs o grupo durante a visita ao Aterro,
contou que a gestão de resíduos e os bioindicadores de qualidade
presenciados no aterro de Palmas foram os pontos que mais lhe chamaram a atenção.
“Na perspectiva do campo da Saúde Ambiental, presente no escopo de formação dos
futuros sanitaristas em saúde, a visita técnica foi bastante proveitosa, tanto
na parte teórica com na prática”, disse o residente.
Na visita, que foi supervisionada
pelas preceptoras do Programa de Residência, Silvana Teixeira e Andreza
Domingos, os residentes conheceram o Museu do Lixo que foi criado em 2009, com
objetos e peças curiosas encontradas durante o processo de compactação do lixo,
como máquina de escrever, celulares antigos, LPs, imagens de santos, além de
fotografias da fauna e flora encontradas durante o descarte do lixo na
área do aterro. Percorrendo o local, eles também observaram a 5ª célula que tem
capacidade de armazenar 400 mil toneladas de lixo até 2020.
Aterro sanitário
Construído para atender a Lei 12.305/2010 que determina o fim dos lixões no País, o Aterro Sanitário da Capital está localizado em uma área de 92.14 hectares, na região do São João. Tem capacidade para 100 mil toneladas de resíduos sólidos por ano, e recebe em média 250 toneladas de lixo por dia.
O aterro conta ainda com uma barreira
natural em todo seu perímetro, com 4.500 mudas de eucaliptos, o que evita a
proliferação de odor.
Edição: Lorena Karlla