Preocupada em diminuir as
ocorrências da dengue na Capital, a Prefeitura de Palmas vem atuando para
conscientizar a população e também ampliar a vigilância em relação à
proliferação do mosquito causador da doença. Nesse sentido, as secretarias de
Saúde e Infraestrutura da Capital montaram equipes de trabalhadores para
percorrer todas as regiões do município.
Vale destacar que 88% dos
focos do mosquito estão dentro das residências, daí a necessidade do
envolvimento da população no combate a este vetor. Até o momento mais de 40 mil imóveis já foram
vistoriados pelos agentes de combate às endemias.
Nesta força-tarefa, os
agentes de combate às endemias estão com a responsabilidade de monitorar e
orientar os proprietários de imóveis que não estiverem cuidando adequadamente
de seus espaços. Já os profissionais da Infraestrutura estão com a missão de
roçar, limpar e tirar todo entulho que possa acumular água em áreas públicas.
De acordo com o Ministério
da Saúde, em todo o ano passado, foram registrados 266 mil casos prováveis da
doença em todo o país. Já em 2017, foram 239 mil notificações, o que equivale a um
aumento de 11%. Em Palmas, nas primeiras três semanas de janeiro, 1.316 casos
foram notificados, dentre estes, apenas 62 foram confirmados para a dengue. No
ano passado, no mesmo período, o número de registros de casos confirmados foi
de 145.
A bióloga e diretora de
Vigilância Epidemiológica, Marta Malheiros, disse que desde o ano passado, a
Saúde de Palmas está em alerta para manter a doença sob controle. “Nossos
técnicos estão monitorando as áreas com maior incidência de focos do mosquito.
E nestas áreas as equipes intensificaram as ações de combate e prevenção ao Aedes, realizando os mutirões onde
orientam os moradores e eliminam focos que encontram”, reforça a diretora.
Os especialistas da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses alertam que não adianta só o poder público intensificar as ações de combate, a população também pode buscar soluções preventivas para eliminar os criadouros do mosquito do Aedes aegypti. “Esta é a época de maior risco de infecção por doenças transmitidas por ele. É preciso ficar atento e redobrar os cuidados com possíveis criadouros”, ressalta a gerente da UVCZ, Betânia Costa, alertando que os insetos são silenciosos e podem estar em apartamentos, casas, perímetro urbano ou rural.
Edição e postagem: Iara Cruz