
Saúde leva informações sobre hanseníase nas feiras de Palmas
A programação das intervenções na cidade continua. Nesta sexta-feira, 19, o Grupo vai percorrer a Feira Popular da 304 Sul, a partir das 17 horas
Para
conscientizar a população sobre a hanseníase, uma doença crônica,
infectocontagiosa e que atinge a pele e os nervos periféricos, a equipe do
Grupo Condutor da Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) vem
percorrendo a cidade para conversar e orientar sobre a doença. Nessa última
quinta-feira, 18, a ação foi realizada com os feirantes e frequentadores da Feira Popular
da Arse 112. O bate papo dos técnicos com as pessoas sobre os sintomas da
hanseníase chamou a atenção de várias pessoas.
A
enfermeira residente e integrante do Grupo Condutor da Hanseníase, Patrícia
Rodrigues dos Santos, explica que a iniciativa da mobilização faz parte da
programação do Janeiro Roxo que busca sensibilizar sobre a importância do
diagnóstico precoce da doença. Durante as abordagens as profissionais falam
sobre os principais sintomas como: manchas no corpo, com diminuição ou perda de
sensibilidade, que podem ser sinais do problema. “Estamos aqui não apenas para
entregar panfletos sobre a doença, mas sim para conversar, tirar dúvidas, além
de tudo orientar sobre tratamento, como e onde deve ser feito”, observa
Patrícia destacando a interatividade das pessoas abordadas.
Maria Rita
Botelho que estava acompanhada da família na Feira foi uma das pessoas que
parou para ouvir um pouco mais sobre a doença. “Sou enfermeira e tenho
conhecimento sobre a Hanseníase, mas a forma da abordagem, os dados que foram
repassados e também o modo como a saúde de Palmas vem tratando a doença me
deixou bastante surpresa”, avalia a enfermeira.
A
programação das intervenções na cidade continua. Nesta sexta-feira, 19, o Grupo
vai percorrer a Feira Popular da 304 Sul, a partir das 17 horas.
Sobre a Hanseníase
A
hanseníase pode levar a sérias incapacidades físicas e é uma das mais antigas
doenças a acometer o homem. Com o avanço da ciência, há mais de 20 anos que a
enfermidade tem tratamento e cura.
A
transmissão principal é pelas vias respiratórias superiores de pacientes
multibacilares não tratados, sendo, também, o trato respiratório a mais
provável via de entrada do vírus no corpo.
A
hanseníase é uma doença de notificação compulsória em todo o território
nacional e de investigação obrigatória. Os casos diagnosticados devem ser
notificados, utilizando-se a ficha de notificação e investigação do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação/Investigação.