Com uma gestão voltada para a humanização dos atendimentos e serviços, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) abre espaço para debater a luta antimanicomial dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS), na 7ª edição do Fórum de Saúde Mental de Palmas. A abertura do evento da Prefeitura de Palmas aconteceu na noite desta terça-feira, 13, no auditório da Faculdade Ulbra, e contou com a presença de gestores, pesquisadores, trabalhadores da rede de saúde pública e demais profissionais que atuam com a temática.

Em seu discurso, a secretária de Saúde, Dhieine Caminski, se emocionou ao destacar sua defesa pela luta antimanicomial. “Eu sou defensora dessa causa antes mesmo de ser psicóloga, porque sempre me incomodou a ideia do isolamento. Quando assumi a gestão e o comprometimento de uma saúde digna para todos, isso inclui os trabalhadores. A saúde é feita por seres humanos e precisamos construir políticas públicas mais sensíveis voltadas para a atenção psicossocial destes profissionais.”

Troca de experiências
As profissionais de Educação Física, Iani Fassa e Patrícia Serafim, são pesquisadoras sobre saúde mental e têm boas expectativas em relação ao Fórum. “A Educação Física tem se mostrado cada vez mais pertinente dentro do processo terapêutico da saúde mental, e este é o espaço para a gente conhecer, discutir, falar, trocar nossos conhecimentos e fazer as nossas contribuições como pesquisadoras”, pontua Iani. Ambas têm projetos voltados ao cuidado mental do corpo docente de instituições de ensino.

O Fórum, realizado pela Semus e pela Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp), segue nesta quarta e quinta-feira, 14 e 15, com oficinas, painéis temáticos e mesas-redondas para reflexões críticas, trocas de experiências entre os profissionais e discussões. Ao final, com ideias, sugestões e propostas sólidas, serão feitos encaminhamentos para a publicação de uma Portaria no Diário Oficial com a Política Pública Municipal de Saúde Mental.

Texto: Gabriela Letrari
Edição: Wédila Jácome

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Iani Fassa (à esquerda) e Patrícia Serafim (à direita) são profissionais de educação física e pesquisadoras da saúde mental / Foto: Regiane Rocha