Secretaria da Saúde de Palmas convoca população para prevenção da dengue

Secretário Samuel Bonilha declara ser impossível controlar a dengue sem que a população colabore. 72,5%% dos focos do mosquito Aedes aegypti estão dentro das residências. Com a chegada do período chuvoso, a Capital corre o risco de epidemia.

“Os moradores de Palmas precisam cuidar dos seus quintais, sob o risco, de termos uma epidemia de dengue, nos próximos meses e um aumento considerável no número de Leishmaniose visceral (Calazar), em Palmas“ – com esse alerta, o secretário da Saúde , Samuel Bonilha, convocou toda a população da Capital, para prevenir e combater  os vetores das endemias.

De acordo com o Secretário, relatórios da Coordenação de Controle Vetorial do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) mostram que mais de 70% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, estão dentro das residências.

Onde mora o perigo
Localidades onde foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti:

ñ         72,5       Residências

ñ           5,4%        Comércio

ñ       5,0%PontosEstratégicos

ñ      05,7%Terrenos Baldios

ñ      05,3% Outros imóveis

Focos de fácil remoção

Mais de 40% dos criadouros encontrados com larvas são passíveis de remoção ou proteção. “Durante as vistorias, nossos agentes encontram muitos criadouros que poderiam ter sido evitados com atitudes simples, como posicionar pneus em área coberta ou colocar areia em pratos de vasos de plantas” – explica Cláudio Gilberto Garcia, diretor de Vigilância em Saúde da Semus.  

Calazar

Quanto ao Calazar, Samuel Bonilha foi enfático: “o lixo e restos de comida são alimentação do mosquito palha, vetor da Leishmaniose visceral e enquanto as pessoas   continuarem alimentando o mosquito, jogando o lixo orgânico em terrenos baldios e quintais,  o transmissor vai permanecer em nosso meio” – alerta  o secretário.