10 agosto 2015 às 18:13

Semus inicia campanha contra Hanseníase, Verminoses e Tracoma nas escolas municipais

De 10 a 14 de agosto acontece em
Palmas a Semana de Mobilização da Campanha Nacional de Hanseníase, Verminoses e
Tracoma. A mobilização nas escolas do município contará com a participação do
grupo de Teatro ‘Bacurau MORHAN’, do Rio de Janeiro.

 

O objetivo da mobilização é reduzir a
carga parasitária de geo-helmintos (verminoses), identificar casos suspeitos de
hanseníase, e identificar e tratar casos de tracoma em estudantes, na faixa
etária de 5 a 14 anos, da rede pública de ensino de Palmas, totalizando 31.000
escolares a serem atendidos nas ações.

 

As atividades da campanha incluem
orientações aos professores e estudantes sobre as doenças a serem trabalhadas
na ação e mobilização da comunidade.

As apresentações teatrais abordarão o
tema Hanseníase e o grupo se apresentará em Palmas durante duas semanas,
finalizando suas atividades no dia 21 de agosto.

 

Doenças

 

Para detectar os casos de hanseníase,
será utilizado um formulário denominado Ficha de Autoimagem, onde os
estudantes, junto com os pais ou responsáveis, respondem em casa os
questionamentos da ficha e a devolvem para a escola. As mesmas são triadas, e
os casos com lesões suspeitas de hanseníase são encaminhadas à unidade de saúde
para confirmação diagnóstica e tratamento.

 

Para o tracoma, os escolares serão
submetidos ao exame ocular externo realizado por profissionais capacitados, e
os casos positivos e seus contatos domiciliares serão encaminhados para
tratamento.

 

Também será realizada a terceira dose
do tratamento quimioprofilático, com vistas à redução da carga de infecção por
geo-helmintos, com a administração de Albendazol. Esse medicamento é eficaz,
não tóxico, de baixo custo, e já foi utilizado em milhões de indivíduos de diversos
países, e seus efeitos colaterais são raros e sem gravidade.

 

A realização do tratamento preventivo
em escolares está em conformidade com as recomendações da Organização Mundial
de Saúde (OMS), que preconiza o uso da medicação de forma periódica como uma
medida preventiva e efetiva para redução da carga parasitária e de suas
complicações.

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