Em sua 6ª edição, a Roda Literária recebeu na sexta-feira, 27, as escritoras Eudete Ribeiro e Catherinne Melo Alves para lançarem seus respectivos livros: ‘Oitenta anos: vivendo e aprendendo’ e ‘O Conto dos Cabras da Caverna’. O evento foi mediado por Josafá Miranda de Souza, presidente da Academia Palmense de Letras, que aproveitou o momento para dar uma palinha teatral com uma das histórias contadas no livro de Eudete.
O tema da edição ‘Literatura e Imaginação: efetivando sonhos sob novas perspectivas’ vai ao encontro do livro de Eudete Ribeiro. 'Oitenta anos: vivendo e aprendendo' é a realização do sonho da escritora em publicar o seu primeiro livro. “Me dá uma imensa alegria imaginar que um leitor jovem e um mais experiente, depois da leitura deste livro, possa experimentar um sentimento de otimismo e de confiança para seguir adiante em suas jornadas, realizando os seus sonhos como eu realizei o meu, com coragem e empatia” disse Eudete.
A obra conta histórias da trajetória de Eudete desde sua infância até os dias atuais. Josafá Miranda de Souza, que já havia lido o livro, surpreendeu a todos com uma apresentação teatral de uma parte do livro onde a escritora fala sobre a saudade que sente do pai.
Arnaldo Ferreira de Souza, de 85 anos, estava presente e se identificou muito com a obra. "Com a Eudete contando as histórias que tem no livro, eu consegui lembrar de coisas do meu passado, que já tinham desaparecido da minha mente. Essas lembranças eram como um sonho e pude relembrar com clareza, já depois de velho", disse sorrindo.
'O Conto dos Cabras da Caverna'
Já a obra de Catherinne Melo Alves é uma literatura trabalhada na imaginação dos pequenos. ‘O Conto dos Cabras da Caverna’ trata-se de uma adaptação do mito da caverna de Platão para crianças, numa linguagem nordestina de lúdica. Foi escrito inspirado nas filhas de Catherinne, para que elas pudessem, desde cedo, ter contato com o estudo da existência.
A escritora falou sobre sua obra que traz ilustrações divertidas e encantadoras. “Pensei como seria se todos nós pudéssemos ter esse contato primário com a filosofia e nos colocássemos no lugar dos ‘cabras da caverna’. Foi um desafio conseguir chegar a esse ponto final, que é ver o livro impresso, no papel, poder compartilhar essas histórias também.”