
Unidades de Pronto Atendimento da Capital adotam novo sistema de triagem para melhorar o acesso ao serviço
Desde o início da semana, os enfermeiros estão sendo treinados para manusear o novo equipamento de triagem
Um novo sistema de triagem
está sendo implantado nas Unidades de Pronto Atendimento da Capital – Upas
Norte e Sul, para agilizar a classificação de risco dos pacientes que procuram
essas unidades. Trata-se do TriusOne, um equipamento de triagem, criado pela
empresa ToLife, que integra todos os equipamentos necessários para a
classificação de risco: PA (pressão alta), glicosímetro, oxímetro e termômetro,
aprimorando as definições de prioridade.
Na prática, o usuário ao
adentrar em uma das Upas na busca por atendimento, retira uma senha logo na
entrada; o número cai no sistema do Trius que fica nas salas de triagem e a
enfermeira chama o usuário para fazer a classificação de risco. “No equipamento
a gente tem acoplado os medidores clínicos: tem o aparelho PA (pressão alta),
glicosímetro, o oxímetro e o termômetro. E quando o enfermeiro verifica esses
sinais, os valores passam automaticamente para o sistema. Isso agiliza o
processo e tem um menor risco de erro de digitação. Então o enfermeiro finaliza
essa classificação de risco, os dados vão para recepção, a admissão realiza o
cadastro desse paciente e envia todos os dados para a tela do médico, para que
ele consiga fazer o atendimento”, explica Júlia Nunes Moura, técnica da empresa
ToLife.
Durante esta semana, os
enfermeiros que atuam nas salas de triagem passaram por treinamento que segundo
Júlia é simples. “O equipamento é muito objetivo, muito fácil de manusear,
durante umas três, quatro horas de treinamento, o enfermeiro já consegue fazer
as classificações sozinho sem ter dúvidas. Tem-se uma classificação mais assertiva,
mais precisa e garante mais segurança para o profissional e para o paciente”,
destaca Júlia, afirmando que com a utilização do equipamento, os enfermeiros
conseguem classificar o paciente em até um minuto e meio.
A coordenadora
administrativa da Upa Norte, Evi Ferreira dos Santos, ressalta que nesse início
de adaptação é natural uma certa demora porque os enfermeiros estão sendo
treinados na prática. “Aqui na Upa Norte temos três salas de triagem, deixamos
duas para a implantação do Trius e outra para fazer do modo que já utilizamos.
Então, mesmo retirando a senha, se o paciente estiver passando muito mal, ele
pode se dirigir até a recepção que fazemos a triagem de imediato”, ressalta.
Evi reforça que o objetivo
do novo sistema é aprimorar o processo de triagem. “Por isso, nós pedimos
paciência aos usuários, porque toda mudança requer uma fase de adaptação e os
nossos colaboradores estão sendo treinados em serviço justamente para não parar
o atendimento”, ressalta Evi, lembrando que já no painel, o usuário vai
identificar sua classificação de risco: vermelho, amarelo, verde ou azul. “Vai
aparecer o nome do paciente no painel e a cor de classificação também. Porque
tem sempre aquela reclamação ‘eu cheguei primeiro e ele depois, mas foi
atendido na minha frente’, agora todos vão entender mais sobre a classificação
de risco”, conclui.