
Visita de alunos da rede municipal de ensino de Palmas à Agrotins 2025 continua no segundo dia do evento
Compostagem sem minhocas e cadeia de produção dos alimentos foram temas apresentados a turmas de três escolas municipais
O segundo dia da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2025) começou cedo na Fazendinha, unidade demonstrativa da Prefeitura de Palmas. Com presença de alunos do 4º ano da Escola Municipal Lúcia Sales, foi ministrada a primeira palestra do dia pela equipe técnica do Projeto Germinar, com o tema ‘Da Produção ao Consumo’.
Os técnicos da Secretaria Municipal da Educação (Semed), órgão responsável pela condução do projeto, apresentaram toda a cadeia produtiva do alimento, do cultivo vegetal e criação de animais até a mesa do consumidor, passando pelas etapas de armazenamento e transporte, uma das mais importantes da cadeia, e também de processamento.
Samuel Santos Rocha foi um dos alunos que acertou a resposta a uma das perguntas formuladas pela equipe acerca do tema da palestra, e ganhou uma ecobag. “Eu gostei muito, porque explicou de onde vem a nossa comida e quantas pessoas precisam trabalhar para ela chegar ao nosso prato”, observou.
Ao final do evento também foi feito o sorteio do livro ‘A Arara Azul’, de Luciene Ribeiro, que apresenta de modo lúdico as belezas do cerrado e a necessidade de sua preservação.
Oficina de Compostagem
Já os alunos da Escola de Tempo Integral (ETI) Marcos Freire visitaram o tanque de criação de peixes e participaram da oficina de compostagem promovida pela equipe técnica da Embrapa durante sua visita ao Projeto Germinar. Os alunos destaque das turmas entre o 5º e o 9º ano aprenderam que o processo pode ser utilizado em casa para transformar resíduos vegetais em adubo orgânico.
Foram apresentadas duas técnicas de compostagem que não utilizam as tradicionais minhocas. Uma utiliza o inseto popularmente conhecido com gagugi, a gongocompostagem, capaz de decompor materiais secos como papelão e sabugo de milho; e outra de origem japonesa, a takakura, que usa fungos na decomposição. Os dois métodos propiciam trabalhar restos orgânicos urbanos e praticar agricultura urbana.
Fechando a manhã de atividades, a turma do 5º ano da ETI Daniel Batista também visitou o tanque de piscicultura e participou da oficina de compostagem que produz um fertilizante natural mais valorizado que o húmus de minhoca. Para todas as turmas foram oferecidos lanches e sorteados brindes do Projeto Germinar.
Texto: Rogério Franco
Edição: Iara Cruz