A chegada de um novo ano, em que é comum a sensação de esperança e a expectativa de novas oportunidades, pode ser a época ideal para iniciar um projeto. E que tal em 2018 plantar uma árvore de pequeno porte na calçada ou quintal de casa? Para isso os palmenses não precisam gastar dinheiro na hora de adquirir uma espécie, já que a Prefeitura de Palmas, por meio da Fundação de Meio Ambiente (FMA), produz e fornece gratuitamente espécies frutíferas e nativas do Cerrado.

As mudas seguem as normas recomendadas pelo Plano de Arborização de Palmas respeitando as peculiaridades dos espaços urbanos como áreas verdes, praças, canteiros centrais, estacionamentos e rotatórias visando o equilíbrio ambiental entre as áreas construídas e o ambiente natural.

E é no Viveiro Educador, administrado pela FMA, que a ‘mágica’ acontece. Os técnicos da Fundação acompanham e cuidam de cada detalhe, desde a germinação das sementes até o crescimento das mudas, para que estejam aptas a retirada dos sacos e plantio direto no solo.

No Viveiro são produzidas as seguintes espécies: abricó de macaco, açaí, acerola, albizia, amora, angelim, margoso, angico, ata, bacaba, buriti, caju, caju germinado, cega macaco, cupuaçu, fava de bolota, flamboyant, genipapo, goiaba, graviola, guapeva, inga de corda, inga feijão, ipê branco, ipê rosa, jaca, jambolão, jatobá, jucá ou pau ferro, limãozinho, manga, mangaba, marmelada, nim, oiti, pata de vaca, pitanga, tamburil e tamarindo.

Como escolher a espécie ideal?

Para plantio em áreas urbanas, especialmente em calçada e quintais, é preciso uma série de cuidados. A escolha pela espécie não deve ser apenas pela beleza ou quantidade de sombra que proporciona, sendo necessária a adequação conforme o espaço.  Algumas árvores possuem raízes grandes ou superficiais que danificam as calçadas e a estrutura dos muros. Outras dão frutos pesados que podem causar danos as casas próximas.

O primeiro passo na hora de escolher qual muda retirar no Viveiro Educador é o tamanho que a árvore ficará na vida adulta. As árvores de pequeno porte atingem até seis metros de altura; as de médio porte ficam entre seis e 12 metros e as de grande porte são maiores que 12 metros.

O segundo passo é verificar os fatores externos, tais como a largura da calçada, existência da rede elétrica aérea, subterrânea ou outro tipo de interferência como garagem e postes. Importante destacar que a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da Norma Técnica 9050/15, estabelece que toda calçada deve ter no mínimo 1,20 metros de faixa livre para passagem de pedestres.

Observadas essas particularidades é hora de escolher a espécie conforme a capacidade de adaptação, sobrevivência e desenvolvimento no local do plantio, porte, tipo de copa, folhas, flores, ausência de frutos, hábito de crescimento das raízes, resistência a pragas e doenças e tolerância a poluentes e a baixas condições de fertilidade do solo.

(Edição e postagem: Lorena Karlla)

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