22 outubro 2015 às 18:59

Voluntários ressaltam a diversidade cultural dos I JMPI

Movidos pelo desejo de conhecer novas culturas, 450 voluntários de todo o Brasil e de outros países estão contribuindo para a realização dos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI), realizados em Palmas, cuja abertura oficial vai acontecer nesta sexta-feira, 23.

 

As atuações são diversas. Entre elas, a função “atachê” é responsável por guiar a etnia indígena, acompanhando todas as atividades desse grupo. A voluntária Ana Carolina Lima, natural de Xambioá-TO, é atachê de um grupo formado por etnias bolivianas. A fisioterapeuta contou que é a primeira vez que atua como voluntária e já se sente inspirada para repetir a experiência. “Com certeza quero ir além do Estado. É muito bacana participar de um evento grande como esse”, disse.

 

Já o experiente Laurentino Alves, que faz trabalhos voluntários há 35 anos, disse que atuou em vários eventos esportivos no Brasil e no exterior, como Chile e Cuba. O aposentado, natural de São Paulo, ressaltou que a oportunidade de presenciar mais um evento esportivo, mas, dessa vez, envolvendo os povos indígenas, vai diferenciar muito seu currículo. “Eu desconhecia esse congraçamento indígena, aqui estou conhecendo várias etnias. Essa vivência tanto com os indígenas como com outros voluntários vai ficar para história da minha vida. Nunca vou esquecer”, ressaltou o paulista, frisando que a receptividade do povo palmense tem sido um ponto forte na sua primeira visita à Capital tocantinense. “Nós que viemos de fora encontramos alojamento na casa dos voluntários daqui de Palmas. Estamos sendo muito bem tratados”, contou.

 

Para o estudante de psicologia, Erismar Araújo, que mora em Palmas,  sua primeira experiência como voluntário vai contribuir para aprimorar sua fluência na língua espanhola. “Além de melhorar meu conhecimento no espanhol, estou tendo acesso à diversidade cultural do evento, que é imensa”, ressaltou o estudante.

 

Os voluntários atuam na área da alimentação, da recepção, além de agente de cultura,  cuja função é atuar na organização das manifestações culturais do evento. Os I JMPI contam também com o trabalho voluntário de 30 monitores, cinco instrutores e três coordenadores.