10 maio 2017 às 10:23

Conheça as seis tecnologias que a Seder trouxe para a Agrotins 2017

Economia e preservação são a base de novas tecnologias 

Com a meta de economizar água, melhorar a produtividade e preservar o meio ambiente a Secretaria Municipal de Desenvolvimento (Seder) traz para a Agrotins 2017 técnicas e equipamentos fáceis de usar e até mesmo de serem construídas pelo produtor.

 

O secretário de Desenvolvimento Rural, Roberto Sahium, explicou cada uma das tecnologias. Conheça agora a Fábrica de Proteínas, o Acionador de irrigação por pressostato, a Forragem Verde Hidropônica, o sistema de conservação do solo e da água, a Exposição de novos adubos e o Pulverizador costal eletrostático.

 

Fábrica de Proteína

 

A Seder trouxe para a Agrotins um espaço com tecnologias sobre criação de frango caipira melhorado que os técnicos da secretaria estão incentivando a ser adotados pelos produtores de Palmas. “O frango é uma proteína rápida de ser produzida, neste caso, sem nenhum hormônio, alimentado por gramíneas provenientes de pastagens e que tem se tornado uma alternativa de fonte de proteína e de renda para as famílias”, explica o gestor municipal

 

Acionador de irrigação por pressostato

 

Trata-se de um equipamento desenvolvido na escola de agronomia do RJ que ajuda o produtor a economizar água, energia e tempo ao acionar a irrigação da planta apenas quando necessário. “A Seder trouxe essa tecnologia para passar para os produtores por abordar justamente a questão da água, que é o tema da Feira neste ano e por verificar que efetivamente há economia de água, que chega até 50% do volume de água usado na plantação”, explica Roberto Sahium, acrescentando que além de barato todo o sistema pode ser construído pelo próprio produtor.

 

Forragem Verde Hidropônica


Esse é um sistema de produção de forragem verde por meio de hidroponia e também visa economizar água. “É uma tecnologia simples e que pode ser difundida e utilizada por qualquer produtor, pode ser usada o ano inteiro e alimentar desde ovinos, caprinos, suínos, aves e principalmente bovinos. Se você planta um quilo de semente e colhe de 15 a 20 kg de forragem verde – de altíssimo valor nutritivo e de boa digestibilidade”, diz Sahium.

 

Sistema de conservação do solo e da água


“Esta é uma das mais importantes orientações que estamos repassando ao produtor”, alerta Sahium, acrescentando que geralmente o produtor cuida apenas do que está na parte superior da plantação, mas é preciso cuidar do solo como um todo. “Vamos mostrar ao produtor a parte subterrânea do solo e da plantação, a parte interna e mais profunda é demonstrar como ocorre a degradação química do solo, até a sala de aula é diferente, fizemos uma trincheira para dar uma aula completa”, conta o agrônomo.

 

Exposição de novos adubos


Hoje o mercado traz uma série de adubos recém-lançados e a Seder está mostrando ao produtor aqueles com maior eficiência na aplicação, e mais eficácia nas suas condições químicas e físicas. Dentre os adubos o destaque é para o Adubo Orgânico NPK/E142 que foi desenvolvido pela Prefeitura de Palmas e é formulado com galhadas bi-trituradas e biodegradas oriundas das podas feitas nas áreas públicas da Capital. Com uso de fungos naturais que fazem degradação da celulose e da lignina, farinha de osso autoclavada, (de ossos provenientes dos açougues de Palmas) e com adição de cinza de cerâmica.

 

Pulverizador costal eletrostático

 

“Esse equipamento é constituído de uma fonte que transforma 12 volts em até 30 mil volts, com a finalidade de criar um campo eletrostático de cargas positivas. E como as plantas estão em cargas negativas no aterramento as gotas são atraídas através da eletricidade, fazendo com que o defensivo tenha uma cobertura generalizada sobre a planta e ao mesmo tempo o produtor tenha uma economia de água e de tempo”, destaca Sahium.

 

Há ainda no estande da Seder a reapresentação de tecnologias apresentadas em anos anteriores como os viveiros de peixes suspensos, popularmente conhecidos como Bag Fish. A secretaria faz ainda um tributo aos peixes nativos do Tocantins, com uma simulação de um córrego no estande, onde o visitante pode ver exemplares de pirarucus, surubins e caranhas. O córrego recebeu o nome de Córrego Pirarucu.

 

Todas as tecnologias apresentadas serão abordadas nos eventos que a Seder vai desenvolver no Programa Agosto Verde em 2017.