
Conheça as seis tecnologias que a Seder trouxe para a Agrotins 2017
Economia e preservação são a base de novas tecnologias
Com
a meta de economizar água, melhorar a produtividade e preservar o meio ambiente
a Secretaria Municipal de Desenvolvimento (Seder) traz para a Agrotins 2017
técnicas e equipamentos fáceis de usar e até mesmo de serem construídas pelo
produtor.
O
secretário de Desenvolvimento Rural, Roberto Sahium, explicou cada uma das
tecnologias. Conheça agora a Fábrica de Proteínas, o Acionador de irrigação por
pressostato, a Forragem Verde Hidropônica, o sistema de conservação do solo e
da água, a Exposição de novos adubos e o Pulverizador costal eletrostático.
Fábrica de Proteína
A
Seder trouxe para a Agrotins um espaço com tecnologias sobre criação de frango
caipira melhorado que os técnicos da secretaria estão incentivando a ser
adotados pelos produtores de Palmas. “O frango é uma proteína rápida de ser
produzida, neste caso, sem nenhum hormônio, alimentado por gramíneas
provenientes de pastagens e que tem se tornado uma alternativa de fonte de
proteína e de renda para as famílias”, explica o gestor municipal
Acionador de irrigação por pressostato
Trata-se
de um equipamento desenvolvido na escola de agronomia do RJ que ajuda o
produtor a economizar água, energia e tempo ao acionar a irrigação da planta apenas
quando necessário. “A Seder trouxe essa tecnologia para passar para os
produtores por abordar justamente a questão da água, que é o tema da Feira
neste ano e por verificar que efetivamente há economia de água, que
chega até 50% do volume de água usado na plantação”, explica Roberto Sahium,
acrescentando que além de barato todo o sistema pode ser construído pelo próprio
produtor.
Forragem Verde Hidropônica
Esse
é um sistema de produção de forragem verde por meio de hidroponia e também visa
economizar água. “É uma tecnologia simples e que pode ser difundida e utilizada
por qualquer produtor, pode ser usada o ano inteiro e alimentar desde ovinos,
caprinos, suínos, aves e principalmente bovinos. Se você planta um quilo de
semente e colhe de 15 a 20 kg de forragem verde – de altíssimo valor nutritivo
e de boa digestibilidade”, diz Sahium.
Sistema de conservação do solo e da água
“Esta
é uma das mais importantes orientações que estamos repassando ao produtor”,
alerta Sahium, acrescentando que geralmente o produtor cuida apenas do que está
na parte superior da plantação, mas é preciso cuidar do solo como um todo.
“Vamos mostrar ao produtor a parte subterrânea do solo e da plantação, a parte
interna e mais profunda é demonstrar como ocorre a degradação química do solo,
até a sala de aula é diferente, fizemos uma trincheira para dar uma aula
completa”, conta o agrônomo.
Exposição de novos adubos
Hoje
o mercado traz uma série de adubos recém-lançados e a Seder está mostrando ao
produtor aqueles com maior eficiência na aplicação, e mais eficácia nas suas
condições químicas e físicas. Dentre os adubos o destaque é para o Adubo
Orgânico NPK/E142 que foi desenvolvido pela Prefeitura de Palmas e é formulado
com galhadas bi-trituradas e biodegradas oriundas das podas feitas nas áreas
públicas da Capital. Com uso de fungos naturais que fazem degradação da
celulose e da lignina, farinha de osso autoclavada, (de ossos provenientes dos
açougues de Palmas) e com adição de cinza de cerâmica.
Pulverizador costal eletrostático
“Esse
equipamento é constituído de uma fonte que transforma 12 volts em até 30 mil
volts, com a finalidade de criar um campo eletrostático de cargas positivas. E
como as plantas estão em cargas negativas no aterramento as gotas são atraídas
através da eletricidade, fazendo com que o defensivo tenha uma cobertura
generalizada sobre a planta e ao mesmo tempo o produtor tenha uma economia de
água e de tempo”, destaca Sahium.
Há
ainda no estande da Seder a reapresentação de tecnologias apresentadas em anos
anteriores como os viveiros de peixes suspensos, popularmente conhecidos como Bag Fish. A secretaria faz ainda um
tributo aos peixes nativos do Tocantins, com uma simulação de um córrego no
estande, onde o visitante pode ver exemplares de pirarucus, surubins e
caranhas. O córrego recebeu o nome de Córrego Pirarucu.
Todas
as tecnologias apresentadas serão abordadas nos eventos que a Seder vai
desenvolver no Programa Agosto Verde em 2017.