Capital do mundo, Palmas não será a mesma após os Jogos, afirma prefeito

Secretaria Municipal Extraordinária dos Jogos Indígenas

Autor: Redação Secom | Publicado em 01 de novembro de 2015 às 09:54

Após nove dias de uma verdadeira mescla de cultura, costumes e tradições apresentadas por brasileiros e estrangeiros na primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas que Palmas sediou, o prefeito da cidade, Carlos Amastha, fez uma avaliação do evento. "Como capital do mundo, Palmas não será a mesma após os Jogos", disse emocionado durante a cerimônia de encerramento do evento, na noite desse sábado, 31, na Arena Verde.


Amastha destacou os legados financeiros, materiais e imateriais do evento, que teve início no último dia 22, com a disputa de futebol, e foi fechado nesta noite. "Temos que dividir o sucesso em quatro partes: a financeira, o sucesso de público, o legado imaterial, que de tão boa que foi a repercussão, não conseguimos mensurar, e o legado material, que dá a Palmas a condição de futuramente sediar eventos até mais importantes", comentou.


Em relação à questão financeira, Amastha citou a movimentação da rede hoteleira, de bares, restaurantes e serviços. "Foram R$ 2,5 milhões injetados na economia da cidade com os Jogos. Turistas, competidores, membros de delegações e pessoas que vieram trabalhar lotaram os hotéis, movimentaram bares e restaurantes, aluguel de carros, táxi, sem contar os shoppings sempre lotados, lojistas faturando e muito. Isso é garantia de emprego e renda para os empreendedores e trabalhadores palmenses."


Ao todo, o evento reuniu 24 países, representados por cerca de 1.700 ateltas. Além disso, aproximadamente 400 jornalistas - do Brasil e exterior - foram credenciados para a cobertura dos Jogos e 270 voluntários colaboraram com a organização dos Jogos e apoio aos indígenas.


Ao citar o chamado legado imaterial, Amastha se refere ao fato de Palmas ter sido divulgada pelo mundo afora, por meio da imprensa internacional que cobriu o evento, além das redes sociais que levaram o nome da capital tocantinense para os quatro cantos do planeta.


"A cada dia um veículo de comunicação de um país diferente dava destaque aos Jogos. E os principais do Brasil e do mundo mantiveram, nesse período, o destaque ao evento. Isso é positivo para Palmas, que atrai a atenção de turistas. Imagina quanta gente que se encantou com as imagens que viu de Palmas e se interessou em conhecer", declarou, ao citar que cerca de 400 jornalistas estavam credenciados para a competição.


"Isso também remete ao legado material. Além de turistas, investidores também olharam para Palmas. Temos uma série de agendas com representantes de vários países para discutirmos investimentos na nossa capital", complementou.


Já sobre o chamado legado material, o destaque ficou por conta da liberação de R$ 10 milhões do Governo Federal para a construção do Complexo Esportivo no local onde foi montada a Vila dos Jogos, com piscina olímpica. "É o reconhecimento da capacidade e estrutura de Palmas, a receptividade maravilhosa dos palmenses que abraçaram o evento. Todos foram bem recebidos. E quem não conhecia viu uma cidade planejada para o futuro, com uma estrutura urbana digna de capital que recebeu a incumbência e cumpriu com seu papel", finalizou.