Escolas da Capital serão abastecidas com mais de 6 toneladas de abóboras pelo projeto Roça para as Escolas

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural

Autor: Wédila Jácome | Publicado em 13 de novembro de 2019 às 18:19

As leguminosas fazem parte do projeto ‘Roça para a Escola’, desenvolvido pela Seder, em parceria com a ETI Professor Fidêncio Bogo


A fim de enriquecer e oferecer uma maior variedade ao cardápio das Escolas Municipais de Palmas, garantindo uma alimentação saudável tanto aos alunos quanto aos funcionários, foi criado o projeto Roça para as Escolas, uma parceira entre a Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder) e a Escola de Tempo Integral - ETI Professor Fidêncio Bogo. E nesta quarta-feira, 13, iniciou a colheita de 6 toneladas de abóboras cabotiá e caserta (italiana). O caminhão do Programa de Aquisição de Alimentos da Seder já começou a ser carregado, para que as abóboras cheguem às escolas.

 


E para que essa parceria funcionar, a escola fornece insumos, sementes e adubos para ajudar na produção dos alimentos e a Seder é responsável pela execução e disponibiliza a ‘Fazendinha do Calor Humano’, localizada na Agrotins, e o conhecimento da equipe técnica para gerar os mantimentos. Após a colheita, os produtos são enviados à ETI parceira e de lá são redistribuídos para outras escolas. Na área de 10 hectares também são plantados melão, melancia, mandioca, batata, tomate cereja, hortaliças, milho.


 

Como parte da grade curricular da ETI Fidêncio Bogo, os alunos participam desde o preparo do solo até a colheita. “Temos aqui aulas de campo, para que os alunos compreendam todo o processo produtivo, como o manejo, as culturas que são produzidas aqui e o valor desses alimentos para complementar a alimentação escolar. Os técnicos vêem aqui junto com as crianças e fazem um estudo e todo um roteiro de trabalho, para que os alunos possam compreender toda essa dimensão da produção e replicar no dia-a-dia, nas suas pequenas propriedades esses exemplos”, enfatizou a diretora da ETI, Joselaine Queli Fiameti.

 


No ano passado o projeto produziu R$ 105 mil, caso esses alimentos fossem vendidos. Para o secretário da Seder, Roberto Sahium essa é uma grande economia para a escola, uma vez que escola entra com cerca de 40 mil para o desenvolvimento do projeto, e consegue reaver todo o valor em alimentos e abastecer outras escolas.

 


“Todos os anos temos o aumento da demanda de alunos, e muitas dessas crianças não são contabilizadas no ano anterior, quando as escolas contabilizam para que possam receber os recursos. Vendo isso, o Município pensou em desenvolver o projeto Roça para as Escola, justamente para complementar esses recursos que não são contabilizados, de forma que nossas crianças não fiquem desassistidas. Para que as escolas não venham rejeitar matricula por conta da falta da alimentação”, completou o secretário.  



Ele ainda destacou que na semana passada foram colhidos 1.800 quilos de mandioca. “As crianças vão comer tudo isso de mandioca? Não. Elas também serão transformada em massas, bolos e biscoitos”. 

 

 

 


 

Edição: Lorena Karlla