Público de idades variadas do programa da Renapsi participaram da roda de conversa
Fotógrafo: Divulgação/Sedes

Jovens aprenderam mais sobre quais são os tipos de abuso e exploração sexual, como buscar ajuda e realizar denúncia
Fotógrafo: Divulgação/Sedes

Ana Vitória Nogueira, 18 anos (esquerda), disse que ainda existem muitos jovens que não falam sobre esse assunto
Fotógrafo: Divulgação/Sedes

Lucas Rodrigues, 18 anos, participou da palestra e disse ter percebido um aumento de casos na pandemia.
Fotógrafo: Divulgação/Sedes

Psicóloga Pollyana Mota foi uma das palestrantes da equipe do Creas
Fotógrafo: Divulgação/Sedes

Previous Next

Autor: Redação Sedes | Publicado em 19 de maio de 2022 às 16:43

Encontros aconteceram durante a manhã e tarde desta quarta-feira, 18

Jovens com idade entre 14 e 24 anos da Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) participaram de duas palestras sobre prevenção ao abuso sexual de crianças e adolescentes, desenvolvidas pela equipe de profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Os encontros ocorreram na quarta-feira, 18, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Os encontros foram mediados pelas psicólogas do Creas Juliana Lourenço e Pollyana Mota, além da a assistente social do Creas Michelle Queiroz. Os jovens puderam aprender mais sobre como ocorrem e quais são os tipos de abuso e exploração sexual contra esses grupos, e a como buscar ajuda e realizar denúncia. Lucas Rodrigues, 18 anos, diz ter participado pela primeira vez de uma palestra que abordou esse tipo de tema. “Acredito ser fundamental essa campanha, porque muitas pessoas passam por isso e não sabem lidar. Essa palestra é algo que auxilia a pessoa a saber se portar diante de um caso desse, acho importante ainda mais nessa época de pandemia que vimos que os casos aumentaram bastante”, disse.

Ana Vitória Nogueira, 18 anos, também participou da palestra. “Ainda existem muitos jovens que não falam sobre esse assunto, ficam com vergonha e não se abrem com ninguém. E pode ser que com esses profissionais falando aqui eles aprendam a se abrir. Tem muitas coisas que acontecem hoje e algumas pessoas pensam que é normal, acabam não sabendo identificar aquilo como um ato de abuso”, disse ela.

Em Palmas, a rede de proteção que atua no combate e prevenção ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes é formada por diversas instituições, como o Creas, os Conselhos Tutelares, os Centros de Referência de Assistência Social (Cras), as delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente, o Poder Judiciário e o Ministério Público.