Merendeiras da rede municipal e produtores participam de curso de filetagem de peixes

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural

Autor: Redação Seder | Publicado em 01 de outubro de 2022 às 08:04

Qualificação promovida pela Seder busca estimular o consumo de pescados na merenda escolar

A cozinha experimental da Escola de Tempo Integral Fidêncio Bogo, em Taquaruçu Grande, recebeu nessa sexta-feira, 30, merendeiras da rede municipal de ensino e produtores de pescados em tanque rede da Associação Bom Peixe para o Curso de Filetagem de Peixes, promovido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (Seder). Vinte profissionais, entre merendeiras e produtores, receberam treinamento sobre como retirar o filé de tilápia e tambatinga, peixe híbrido resultante do cruzamento do tambaqui e pirapitinga.

Para Luziane Barbosa merendeira da ETI Marcos Freire, da região São João, cerca de 230 alunos são alimentados por dia na escola. Uma vez por semana o cardápio inclui peixe, sendo bem aceito pelos estudantes. “Hoje só fazemos o peixe de molho, mas agora aprendemos que é possível fazer de outras maneiras e isso vai aumentar o consumo na merenda”, esclareceu ela.

Segundo a bióloga do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) Cássia Sobreira, que ministrou o curso, a capacitação tem como objetivo difundir o consumo de peixes na merenda escolar, bem como demonstrar como se pode aproveitar de forma integral o pescado. “O filé é a parte nobre do peixe, mas a intenção do curso é mostrar que todo ele pode ser utilizado no preparo de pratos variados, como hambúrguer, quibe, croquete, a cabeça se usa para fazer caldo, a carcaça vira pirão e a pele pode ser frita como se fosse um torresmo”, explicou Sobreira.  

Marinalva Moura é produtora de peixes em tanque rede do Parque Aquícola Sucupira e entende que “para o produtor, a filetagem é um complemento nos conhecimentos, de forma a agregar valor na venda dos peixes”. A produtora explica ainda que “A facilidade no consumo e preparação de pratos através do filé possibilita o melhor valor de mercado e o aproveitamento integral  do peixe”.

A engenheira de aquicultura da Seder, Maíra Zambonato Dorneles, explica que “Com o curso de filetagem se espera aperfeiçoar as técnicas de manuseio e preparo do pescado para alimentação, tornando o peixe mais atrativo ao consumo dos alunos e do público em geral e que na próxima etapa o tema será beneficiamento de peixes, com a produção de novos pratos pelos participantes”. Dorneles salientou ainda que o trabalho desenvolvido pela Seder na atividade de piscicultura, incluindo esses cursos, busca aumentar a demanda por pescado e fortalecer a cadeia de produção no município.