Oficinas de alimentação movimentam tarde do FGT nesta sexta-feira, 06

Agência de Turismo

Autor: Georgethe Pinheiro | Publicado em 07 de setembro de 2019 às 09:18

No Canto das artes crianças aprenderam a produzir sushi; oficina foi sobre fabricação de pães

Despertar o interesse pela educação alimentar e entender que o preparo de alimentos transcende a preparação da comida e subentende responsabilidade de quem manipula com quem será alimentado está entre os objetivos da Oficina Gastronômica Infantil Cheiros de Quintal, ministrada pelo sushiman chef Thiago Siitani, na tarde desta sexta-feira, 6, no Espaço Projeto Canto das Artes, em Taquaruçu.

 

Foram abertas 20 vagas para crianças que tiveram a oportunidade de aprender a preparar o sushi, conhecerem a história de como surgiu esta alimento que é um dos principais da gastronomia japonesa. O chefe Siitani explicou inclusive a diferença entre o arroz japonês, utilizado para preparar a iguaria e o arroz tradicional, base da alimentação no Brasil.

 

Durante a oficina o chef demonstrou na prática como se prepara este alimento e oportunizou aos pequenos oficineiros a prepararem seus próprios sushis, desde a hidratação do arroz, até a decoração dos pratos e degustação.

 

O sushiman Thiago Siitani disse que o projeto de trabalhar com educação alimentar e comida saudável vem sendo planejado há pelo menos três anos e que agora no Festival Gastronômico de Taquaruçu surgiu a oportunidade de ser realizado. “O desejo é que essas crianças se tornem chefs no futuro. Se o conhecimento repassado hoje servir para ajuda-los a se tornarem boas pessoas e a terem uma boa profissão será muito gratificante”, comentou o chef.

 

Pequenos chefs

Cecylia Fernandes da Silva, 8 anos, foi uma das aprendizes da oficina de Cheiros de Quintal. Empolgada, a menina começou a preparar os a comidinha tão logos os ingredientes lhe foram oferecidos, o que arrancou elogios por parte do instrutor. Ela conseguiu reproduzir o modelo com facilidade.

 

Cecylia disse que gosta de conhecer sobre alimentação e que talvez, no futuro, se torne uma chef. “Apesar de ser um pouco difícil preparar o sushi eu observei e tive facilidade de preparar”, comemorou.

 

Já o outro mini chef Pedro Penon, 7 anos, disse que normalmente participa das atividades do canto das artes, principalmente quando se trata de gastronomia. “Estou adorando a oficina, porque gosto de fazer e de comer sushis. Acho que quando ficar adulto quero me tornar um chef de cozinha e ter meu restaurante”, disse Pedro Penon.

 

A psicóloga Betânia Luz, que também é uma das idealizadoras do Canto das Artes explicou que desde que o projeto iniciou, há cerca de 15 anos, pelo menos três gerações já passaram por lá e muitas sementes plantadas deram bons frutos. Sempre procuramos orientar as crianças e em relação a alimentação orientamos sobre a importância da comida saudável, dos bons hábitos alimentares e da importância de utilizar ingredientes regionais.

 

Panificação

Também foi realizada na tarde desta mesma quarta-feira a oficina de Panificação. A instrutora de panificação Nelzivan Vieira Duarte, 44 anos, explicou que foram apresentadas técnicas de produção de pão e de bolos, sempre usando materiais acessíveis como o trigo, a mandioca, a abóbora, a batata.

 

“Nossas oficinas são voltadas principalmente para geração de renda, por isso nos preocupamos em oferecer receitas com ingredientes fáceis e que os oficineiros possam usar depois no incremento da renda familiar”, relatou Neusivan.