Secretaria Municipal de Políticas Sociais e Igualdade Racial
Autor: Juliana Matos | Publicado em 29 de agosto de 2017 às 10:21
Edital convida representantes da sociedade civil a colaborar em conselho responsável pela fiscalização e fortalecimento de ações inclusivas
Interessados
em atuar no Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Palmas (Compede)
podem pleitear uma vaga a partir desta terça-feira, 29, até o dia 5 de
setembro. Este é o prazo de inscrições do edital de Chamamento Público
divulgado no Diário Oficial do Município (DOM) de 28 de agosto deste ano.
Podem
participar representantes de entidades civis representativas da Pessoa com
Deficiência (PCD), de entidades civis relacionadas com a defesa dos direitos
humanos, vinculadas à causa das Pessoas com Deficiência ou de instituições que
desenvolvam projetos com a temática. O edital disponibiliza oito vagas, das
quais quatro são para titulares e outras quatro para suplentes. A eleição de
membros do conselho está prevista para o próximo dia 21 de setembro.
A
ficha de inscrição para interessados nas vagas pode ser baixada aqui. O
superintendente de Promoção das Políticas Públicas aos Direitos Humanos, João
Paulo Procópio Vieira Silva, explica que o conselho tem função consultiva e
deliberativa atuando como agente fiscalizador e estimulador de políticas em
prol do segmento. “O conselho tem a função de fiscalizar se estão sendo
aplicadas as leis que tratam da pessoa com deficiência nas diversas esferas
sociais, tanto pública quanto privada, e também ter o olhar clínico da
acessibilidade na cidade de Palmas. A superintendência acredita ainda que o conselho vem para fortalecer
projetos que estão em andamento”, disse o superintendente, exemplificando o
projetos que buscam favorecer a inclusão social.
Entre
os projetos em andamento estão projeto que vai oferecer cadeiras flutuantes
para garantir a cadeirantes acesso a praias da Capital, assim como projeto de
inclusão social e mercado de trabalho e projeto de sensibilização de estudantes
de graduações de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo sobre importância
de projetos adaptados.
Políticas inclusivas
A
Capital já desenvolve projetos de inclusão de pessoas com deficiência a exemplo
das escolas municipais que contam com intérpretes da Língua Brasileira de
Sinais (Libras) e do Projeto Pequenos Campeões – Karatê Inclusivo desenvolvido
no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Amâncio José de Morais, na Arse 22/Quadra 206 Sul, que oferece
atividades de estimulação psicomotoras, aliadas aos conceitos oferecidos pelo
esporte, como disciplina, respeito e autoestima.
Outra
iniciativa são os Centros de Educação Inclusiva (CEI’s), que serão implantados
em na educação municipal. Os CEI’s terão equipes compostas por profissionais de
Pedagogia, Psicopedagogia, Psicologia, Fisioterapia, Medicina, Fonoaudiologia e
Serviço Social, responsáveis por identificar, diagnosticar, elaborar e executar
planos de ação com alunos que necessitem de atendimento individualizado. A primeira unidade está com implantação
prevista para setembro na Região Central. Outro CEI também já está previsto
para ser instalada na região Sul da Capital.