Cinthia Ribeiro reafirma posicionamento da FNP que solicita clareza do Ministério da Saúde sobre a vacinação contra a Covid-19

Gabinete da Prefeita

Autor: Fernanda Mendonça/ Edição: Lorena Karlla | Publicado em 09 de dezembro de 2020 às 15:33

Prefeita de Palmas está preocupada com a falta de diretrizes do Governo Federal quanto à imunização da população; gestora destacou ações para frear avanço da doença na Capital

A logística que envolverá a vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19) é uma das preocupações da prefeita de Palmas e vice-presidente de Relações Institucionais da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Cinthia Ribeiro, assim como dos mais de 80 prefeitos eleitos e reeleitos que participaram virtualmente na manhã desta quarta-feira, 09, do evento ‘Conectando Cidades’. Promovido pela FNP, o encontro discutiu também a retomada de investimentos nas cidades, transporte e a retomada do ensino presencial.

“Não é apenas a aquisição das vacinas, mas a logística envolve a aquisição de agulhas, seringas, treinamento dos profissionais e quem financiará os custos. A FNP em massa se posicionou por meio de nota sobre o assunto, e cobra do Governo Federal um direcionamento e assertividade na tomada de decisões”, defende Cinthia.

“Não é razoável que algumas cidades e estados tenham que lançar mão de estratégias locais de aquisição de vacinas para proteger a população porque o Governo Federal procrastinou assunto tão importante. Imunizar os brasileiros é devolver ao povo a liberdade de conviver, a confiança de trabalhar e a possibilidade de sonhar”, destaca trecho da nota.

No painel sobre Saúde, a prefeita afirmou que nesses mais de 260 dias de enfrentamento ao novo coronavírus, as ações em Palmas se mostraram eficazes para frear o avanço da doença. “No início não tínhamos sequer um respirador. Adaptamos a nossa rede de Saúde e hoje contamos com 72 leitos de estabilização. Fomos os primeiros a colocar em curso as restrições sanitárias necessárias frente a este desafio”, explicou.

Planejamento

A prefeita pontuou como maior dificuldade a falta de uma padronização entre os poderes federal, estadual e municipal. “Não tínhamos condições de esperar esse ordenamento. Colocamos em prática nosso planejamento próprio e continuaremos tomando medidas pautadas na racionalidade e em benefício de todos os palmenses.”

O secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira, lembrou sobre a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de autorizar que os recursos de enfrentamento a pandemia, que deveriam ser utilizados até final de 2020, mesmo exercício fiscal em que foram abertos, sejam usados em 2021. “Parte dos recursos foi repassado no segundo semestre e isso dificultou a utilização dos municípios, então temos mais 12 meses para utilizá-los, até porque a pandemia não vai se encerrar na virada do ano”, informou.

Segundo a prefeita Cinthia, embora exista um planejamento do Ministério da Saúde, o Município já iniciará seu planejamento para a compra de insumos como agulhas e seringas. “Temos que aguardar a aprovação da vacina pela Anvisa, mas já nos organizaremos visando a elaboração de um plano de imunização para trazer conforto e segurança a toda população.”