Fundação Municipal de Meio Ambiente de Palmas
Autor: Georgethe Pinheiro | Publicado em 01 de setembro de 2017 às 16:04
A expectativa é de que os participantes descartem o óleo utilizado para o Programa Renova Palmas, que destina este tipo de resíduos para programas sociais que trabalham com a produção de sabão, objetivando a geração de renda.
Com a perspectiva de arrecadar uma
quantidade recorde de óleo usado, para reciclagem, a Fundação Municipal de Meio
Ambiente (FMA) participa a partir do dia 6 de setembro da 11ª Edição do
Festival Gastronômico de Taquaruçu (FGT). A Barraca da Sustentabilidade e a
estação itinerante do Coleta Palmas serão instalados no evento, para conversar,
apresentar e sensibilizar a população a aderir a práticas sustentáveis em todas
as áreas da vida.
A Barraca da Sustentabilidade,
segundo explicou o secretário executivo da FMA, Giovanni Assis, é um espaço
projetado para agregar informações da política ambiental do Município e
levá-las ao cidadão de forma simplificada. “Na Barraca, apresentamos exposições
fotográficas sobre temas atuais envolvendo o meio ambiente local”, disse
Giovanni Assis.
Porém, a atividade que mais tem
atraído os visitantes, nos eventos em que este espaço foi montado, é o Programa
Renova Palmas, que consiste na troca de um litro de óleo, por uma muda de
árvore produzida pelo Viveiro Educador. Essas plantas são de espécies
frutíferas e nativas do Cerrado. “Temos alcançado aprovação do público, que
cada vez mais adere a práticas saudáveis e sustentáveis”, informou o secretário
executivo.
Um contato prévio já foi realizado
pelo Núcleo de Educação Ambiental da FMA e os organizadores do FGT, para que o
descarte do óleo utilizado pelos participantes do Festival seja feito para o
Renova Palmas.
“O Renova Palmas é um braço do
Programa Coleta Palmas. O óleo recebido é destinado a programas sociais, para a
fabricação de sabão, que pode ser vendido e revertido em renda para os
beneficiários desses programas”, explicou o presidente da Fundação de Meio
Ambiente, Evercino Moura dos Santos Júnior. Ainda de acordo com ele, esta ação,
além de ser um benefício para usuários de programas sociais, ainda tem um bônus
adicional, que é o de ser uma atitude de grande potencial sustentável. “O óleo
de cozinha e similares são resíduos de mais difícil descarte, pois se despejado
em pias, banheiros pode causar entupimentos na rede de esgoto causando
transtornos e prejuízos”, ponderou.
Coleta Palmas
O Programa Coleta Palmas é resultado
de um longo estudo sobre a gestão de resíduos no Município e se concretizou
como uma ação da Fundação Municipal de Meio Ambiente, encampada pela
primeira-dama Glô Amastha. Ele é formado por três tipologias.
A primeira prevê seis estações de
coleta com quatro containers caracterizados,
para receber três tipos diferentes de materiais: plástico, papel/papelão
e metal. Também tem uma estação de coleta itinerante, que percorre todos os
grandes eventos da Capital, incentivando à correta separação de resíduos.
No segundo formato, são dois containers azuis, para a separação e
coleta de resíduos secos. E no terceiro, são pontos formados caçambas (do tipo
tira-entulho), também para a separação e coleta de resíduos secos.
O programa tem como parceiros as Secretarias
Municipais da Educação, de Infraestrutura e Serviços Públicos, de Energias
Renováveis, de Desenvolvimento Econômico, da Comunicação, a Fundação Municipal
de Esportes e Lazer, Fundação de Juventude além da própria Cooperan, Ascampa e
Associação Tocantinense de Empresas Transportadoras de Entulhos, Reciclagem e
afins (Asteter).
Edição: Lorena Karlla