Prefeitura de Palmas começa a instalar armadilhas para o monitoramento do mosquito Aedes aegypti em várias áreas da Capital

Secretaria Municipal da Saúde

Autor: Semus | Publicado em 03 de fevereiro de 2022 às 11:36

Ao todo, 285 ovitrampas estão sendo colocados em pontos estratégicos

Em mais uma ação no enfrentamento ao Aedes aegypti, vetor que transmite a Dengue, Chikungunya, Zika Vírus e a Febre Amarela Urbana, a Prefeitura de Palmas iniciou a instalação de 285 armadilhas ovitrampas, que estão sendo instaladas pela Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) da Secretaria Municipal da Saúde (Semus) em pontos estratégicos e mapeados pela equipe da UVCZ. Por meio delas pretende-se obter dados entomológicos para vigilância do vetor das arboviroses nas áreas descobertas do município de Palmas. 

As ovitrampas são compostas por um recipiente plástico de cor preta com 9 cm de altura e 12 cm de diâmetro, no qual se adiciona aproximadamente 350ml de água. 

“O frasco tem perfurações nas paredes laterais a 2/3 de altura do recipiente a partir do fundo que são destinadas a drenar o excesso de água advinda de chuva ou não. Como suporte para a oviposição utiliza uma palheta de Eucatex com 12 cm de comprimento e 3 cm de largura que serão monitoradas pela equipe da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ)”, detalha o coordenador da Unidade, Auriman Cavalcante.

As armadilhas serão distribuídas nas micro áreas onde não têm a presença do agente de Combate às Endemias (áreas descobertas). A quantidade de armadilhas é determinada pelo tamanho do território monitorado.

Instalação na residência

Conforme o biólogo da UVCZ, Anderson Soares, a instalação da armadilha é precedida por visita domiciliar com a intenção de esclarecer ao morador sobre o trabalho e obter a permissão para a realização da pesquisa em seu domicílio.

”Após a permissão, a armadilha é instalada no peridomicílio [área ao redor do domicílio, num raio não superior a cem metros], em local sombreado, protegido de chuva e animais. Com este monitoramento, espera avaliar e determinar a distribuição espacial de Aedes nas áreas descobertas do município”, explica o biólogo, acrescentando ainda que o estudo também permite verificar o nível de infestação vetorial dentro dessas áreas identificando o período nos quais as atividades de controle vetorial devem ser intensificadas.

Este estudo está sendo desenvolvido pela UVCZ em parceria com o Laboratório de Entomologia Médica do Estado do Tocantins.